Minas Gerais reforça monitoramento de tremores de terra
Medida responde ao aumento da atividade sísmica nos últimos anos
Por Plox
27/07/2024 10h36 - Atualizado há 5 meses
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) de Minas Gerais, em colaboração com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade de Brasília (UnB), anunciou uma iniciativa significativa para aprimorar o monitoramento sísmico no estado. Esta parceria resultará na instalação de novos sismógrafos, destinados a melhorar a coleta e análise de dados sobre tremores de terra, incluindo sua frequência, magnitude e localização.
Resposta ao aumento da atividade sísmica
A decisão de expandir o monitoramento é uma resposta direta ao aumento da atividade sísmica observado recentemente. Desde novembro de 2022, Sete Lagoas tem registrado tremores, e o terremoto no Chile em 18 de julho de 2024 causou efeitos sísmicos em cidades mineiras como Frutal, Congonhas e Uberlândia.
Coleta detalhada de dados
Os novos sismógrafos serão essenciais para a obtenção de informações detalhadas, fundamentais para desenvolver estratégias eficazes de mitigação e resposta a desastres. Atualmente, Minas Gerais opera com sete sismógrafos, e a ampliação do projeto prevê a adição de mais quatro unidades, especialmente em cidades da região metropolitana de Belo Horizonte.
Visita técnica para definição de locais
No dia 23 de julho de 2024, uma equipe da Defesa Civil Estadual, juntamente com pesquisadores das universidades parceiras, representantes das defesas civis municipais e autoridades locais, realizou uma visita técnica. O objetivo foi identificar os locais ideais para a instalação das novas estações sismográficas em Itabirito, Itabira e Santana do Riacho.
Essa ampliação no monitoramento não apenas ajudará a entender melhor os eventos sísmicos, mas também a preparar a população e as autoridades para responderem de maneira mais eficaz a possíveis tremores futuros.