Governo Dilma agrava rombo bilionário no Postalis, aponta análise

Artigo avaliou contrato de confissão de dívida firmado, recentemente, com o Postalis

Por Plox

27/08/2024 09h15 - Atualizado há 6 meses

A recente assinatura de um contrato de confissão de dívida pelos Correios, comprometendo-se a pagar R$ 7,6 bilhões ao Postalis, fundo de pensão dos funcionários da estatal, trouxe à tona novas discussões sobre as gestões passadas. Segundo análise publicada pelo Estadão, grande parte do déficit acumulado no fundo é atribuída ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que esteve à frente do país entre 2011 e 2016.

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Investimentos fracassados sob gestão petista

O Estadão destacou que o governo Dilma Rousseff foi responsável por uma significativa parcela das operações que levaram o Postalis a um prejuízo de R$ 9,1 bilhões, valor que representa mais da metade do rombo total estimado em R$ 15 bilhões. Durante esse período, o fundo foi direcionado para “investimentos podres”, que, embora favorecessem interesses do governo petista, resultaram em enormes perdas para os funcionários dos Correios.

Contrato de dívida e impacto atual

O contrato de confissão de dívida firmado recentemente pela direção dos Correios visa compensar parte dos danos causados ao Postalis. O valor acordado, R$ 7,6 bilhões, corresponde a metade do rombo total acumulado pelo fundo. Essa medida busca amenizar a crise financeira, mas o impacto das gestões anteriores ainda se reflete na situação atual da estatal.

Deficit e gestão econômica

A análise do Estadão também pontuou que os Correios continuam enfrentando dificuldades financeiras, com um déficit registrado de R$ 800 milhões apenas no primeiro trimestre de 2024. Além disso, o congelamento de tarifas postais durante as gestões petistas, especialmente no governo Dilma, contribuiu para agravar a situação econômica da estatal. Essa prática de contenção de preços, que também foi aplicada a combustíveis e energia elétrica, desencadeou efeitos inflacionários que ainda persistem.

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