Cientistas preveem extinção da humanidade devido a superaquecimento global
Estudo da Universidade de Bristol estima que em 250 milhões de anos, intensas ondas de calor levarão à extinção total.
Por Plox
27/09/2023 08h39 - Atualizado há mais de 1 ano
Pesquisadores da renomada Universidade de Bristol, localizada no Reino Unido, lançaram luz sobre um cenário preocupante para o futuro da Terra. Utilizando supercomputadores, eles buscaram prever com precisão as condições futuras do planeta e concluíram que, se as tendências atuais de aquecimento global continuarem, a vida terrestre enfrentará uma extinção em aproximadamente 250 milhões de anos.
Aquecimento sem precedentes
O Dr. Alexander Farnsworth, que liderou o estudo, compartilhou com o jornal britânico Daily Star detalhes alarmantes dessa previsão. Segundo ele, o intenso calor esperado não apenas provocará a extinção de diversas formas de vida, mas também conduzirá à formação de um supercontinente. Este último será o resultado da união de todos os continentes atuais, acompanhado por erupções vulcânicas de grande magnitude.
Um dos fatores mais preocupantes é a projeção do aumento acentuado dos níveis de dióxido de carbono (CO2). Além disso, o Sol deverá emitir radiações mais intensas, levando a Terra a experimentar ondas de calor com médias de até 70°C. Farnsworth descreveu: "O resultado é um ambiente hostil, desprovido de fontes de alimento e água para os mamíferos".
Impacto na fauna
Conforme apontado no estudo, muitas espécies animais, incluindo os seres humanos, não serão capazes de sobreviver a essas condições extremas. Uma das razões é a incapacidade de dissipar o calor excessivo através do suor, essencial para manter a temperatura corporal equilibrada.
Benjamin Mills, da Universidade de Leeds, destaca os combustíveis fósseis como os principais causadores desse superaquecimento global. No entanto, ele enfatiza que ainda há tempo para tomar medidas que revertam esse cenário, salvando a Terra de um destino tão catastrófico.