Alarme em escola de BH: supostos casos de infecção por bactéria pais deixam de mandar filhos para aula
Temor se espalha entre responsáveis de alunos da Escola Estadual Duque de Caxias após notícias de infecções na região.
Por Plox
27/10/2023 18h02 - Atualizado há mais de 1 ano
Na manhã desta sexta-feira (27 de outubro), o cenário na Escola Estadual Duque de Caxias, situada no bairro Santa Helena, em Belo Horizonte, era de inquietação. A origem da apreensão eram informações sobre supostas infecções por uma bactéria denominada streptococcus, vinculada ao falecimento de três crianças em São João del-Rei. As autoridades locais, contudo, ainda não confirmaram qualquer diagnóstico positivo para a doença.
Reação dos pais
Mariza Torres Fernandes, professora e mãe de uma estudante da instituição, tomou conhecimento do possível surto e optou por não enviar sua filha à aula. “A gente fica com medo. Ninguém informa nada, estamos preocupados”, declarou. Da mesma forma, a vendedora Dayane da Silva Santos, expressou sua preocupação com a falta de comunicação escolar, ponderando sobre a segurança de enviar seu filho à escola. Muitos pais têm compartilhado informações e preocupações sobre a situação via internet, buscando entender a real dimensão do problema.
O ponto de partida
Uma das notificações que causou grande alarde refere-se a um aluno de 7 anos, que após apresentar sintomas como febre e dor de garganta, teria sido diagnosticado com a infecção pela bactéria streptococcus. Conforme relato de Mariza, a criança permaneceu afastada por uma semana e recebeu tratamento com benzetacil.
Pronunciamento oficial
No decorrer da sexta-feira, representantes da Escola Estadual Duque de Caxias e da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) tinham uma reunião agendada para deliberar sobre o assunto. Contudo, até o momento, a SEE-MG não emitiu declaração oficial. Adicionalmente, a Prefeitura de Belo Horizonte salientou que, até então, não foi notificada acerca do caso e esclareceu que "infecções causadas por essa bactéria não são de notificação obrigatória". A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) ainda não se pronunciou sobre o assunto.