Criança de Santa Cruz de Minas é transferida para Belo Horizonte com suspeita de infecção bacteriana
Exames para confirmar presença de bactéria streptococcus estão em andamento; secretário de Saúde de Minas tranquiliza a população
Por Plox
27/10/2023 08h39 - Atualizado há mais de 1 ano
Na manhã desta sexta-feira (27), a prefeitura de Santa Cruz de Minas confirmou a transferência de uma criança de oito anos para uma unidade de saúde em Belo Horizonte devido ao agravamento de seus sintomas, incluindo febre, tosse e manchas pelo corpo. Conforme divulgado pela administração municipal, já foi realizado um exame para a detecção da bactéria streptococcus, mas os resultados ainda estão pendentes.

Internações pediátricas em São João Del Rei
A Santa Casa de Misericórdia de São João del-Rei, em comunicado recente, informou que "não houve aumento no número de internações pediátricas nesta Entidade ou mesmo mudança do padrão habitual". Atualmente, 18 crianças estão hospitalizadas na instituição, e duas delas passam por investigação para a presença da bactéria Streptococcus pyogenes. A direção da Santa Casa enfatiza que sua equipe médica está capacitada para atender casos suspeitos de diversas infecções bacterianas.
Investigação sobre mortes
Em menos de um mês, São João del-Rei registrou três mortes de crianças, suspeitando-se inicialmente que a bactéria streptococcus pudesse ser a causa. Entretanto, exames laboratoriais preliminares da última criança que veio a óbito mostraram resultado negativo para essa bactéria, conforme "informação confirmada à Itatiaia por uma fonte ligada ao caso". Ainda aguarda-se a confirmação oficial pela Secretaria Estadual de Saúde e pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED).
Palavra do Governo de Minas
Fábio Baccheretti, secretário de Saúde de Minas Gerais, em entrevista ao Jornal da Itatiaia, procurou tranquilizar a população de São João del-Rei e de outras cidades da região do Campo das Vertentes. Ele ressaltou que "não há correlação entre as mortes de três crianças em São João del-Rei e a Streptococcus", explicando que infecções bacterianas, quando tratadas, têm uma alta taxa de cura. Ele também destacou que "o grande problema é que associaram casos que não têm associação", referindo-se à vinculação precipitada das mortes à bactéria streptococcus.