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Guilherme Boulos (Psol) assume oficialmente nesta quarta-feira (29/10) o comando da Secretaria-Geral da Presidência da República, substituindo Márcio Macêdo (PT). Ele passa a ocupar o cargo em meio a um momento de ajustes políticos no governo federal, tornando-se o segundo nome do Psol a integrar a Esplanada dos Ministérios, ao lado da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.
Boulos assume o cargo oficialmente nesta semana
A chegada de Boulos ao Planalto não altera o equilíbrio de forças entre os partidos dentro do governo. Dos 38 ministérios, 11 seguem sob comando do Partido dos Trabalhadores (PT), liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. PSD e MDB aparecem em seguida, com três ministérios cada. Psol, PSB e PDT possuem dois representantes, enquanto PCdoB, União Brasil, Progressistas, Rede Sustentabilidade e Republicanos têm um ministério cada. Ainda há chefes de dez pastas sem filiação partidária.
A Secretaria-Geral é responsável pelo diálogo entre o Palácio do Planalto e os movimentos sociais. Boulos já havia sido nomeado ministro na última quarta-feira (22/10), antecipando sua posse oficial. A escolha sinaliza uma aposta de Lula na mobilização da militância e na aproximação com grupos ligados à esquerda, mirando o cenário das eleições de 2026.
A troca de comando na Secretaria-Geral coincide com movimentos do governo para redistribuir cargos e fortalecer alianças no Congresso, mas não resolve integralmente o impasse com partidos do Centrão. Após derrotas do Executivo no Legislativo, o próprio presidente cobrou maior “lealdade” dos aliados, principalmente depois da derrubada da medida provisória relacionada ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Desde então, houve uma série de exonerações de indicados por partidos do Centrão. A ministra de Relações Institucionais intensificou reuniões com lideranças para recompor a base aliada no Congresso.
Mesmo após o anúncio de rompimento com o governo em agosto, União Brasil e PP seguem mantendo ministros na Esplanada. O União Brasil está à frente de três pastas: Integração Nacional, Turismo e Comunicações. Dois desses ministros são ligados ao presidente do Senado, enquanto o terceiro optou por permanecer no cargo apesar da orientação do partido.
No caso do PP, o titular do Ministério do Esporte também continua no governo e já manifestou publicamente apoio à candidatura de Lula em 2026. A redistribuição das vagas na administração federal tende a beneficiar aliados que votam a favor do governo no Congresso e que apoiam a busca de Lula pela reeleição.
Durante compromisso recente na Indonésia, Lula reafirmou ser candidato à reeleição em 2026 e declarou estar com disposição para mais um mandato.
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