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Política
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PF afirma que militares articularam plano de fuga para Jair Bolsonaro
Documento detalha estratégia caso tentativa de golpe fracassasse
27/11/2024 às 10:25por Redação Plox
27/11/2024 às 10:25
— por Redação Plox
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A Polícia Federal (PF) revelou, em um relatório de 884 páginas, que aliados de Jair Bolsonaro (PL) elaboraram um plano detalhado para assegurar sua fuga do Brasil caso o golpe de Estado planejado após as eleições de 2022 não tivesse sucesso. A documentação foi enviada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determinou a retirada do sigilo e encaminhou o material à Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta terça-feira (26). O relatório sugere o indiciamento de 37 pessoas, incluindo o ex-presidente.
Jair Bolsonaro Foto: Alan Santos/PR
Planejamento começou em 2021
Segundo a PF, o planejamento do esquema foi discutido pela primeira vez após as manifestações de 7 de setembro de 2021. Na ocasião, Bolsonaro fez declarações contra o STF, colocou em dúvida a legitimidade do sistema eleitoral e sugeriu a possibilidade de ruptura institucional. Esses discursos intensificaram a elaboração de estratégias para garantir sua proteção e retirada do país, caso houvesse insucesso na tentativa de reverter os resultados eleitorais.
Estratégias militares e redes de apoio
O plano de fuga utilizava conceitos militares conhecidos como RAFE (Rede de Auxílio à Fuga e Evasão) e LAFE (Linha de Auxílio à Fuga e Evasão), adaptados para criar rotas seguras e redes de apoio logístico. O objetivo era assegurar a proteção de Bolsonaro e facilitar sua retirada do Brasil por meios como rotas clandestinas ou transporte militar.
Instalações estratégicas, como os Palácios do Planalto e da Alvorada, fariam parte da estratégia, transformando-se em áreas temporárias de proteção. Essas ações visavam dificultar o cumprimento de eventuais mandados de prisão, enquanto militares garantiriam a segurança do ex-presidente até que ele fosse levado para locais seguros fora do país.
Mobilização após derrota eleitoral
Com a derrota de Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022, o planejamento foi ajustado. Reuniões realizadas no Palácio do Planalto entre militares e aliados do ex-presidente definiram os detalhes finais do plano. Paralelamente, houve tentativas de mobilizar o Alto Comando das Forças Armadas para apoiar o golpe, mas a resistência de parte dos comandantes frustrou essas intenções.
Sem o suporte necessário, Bolsonaro deixou o Brasil no dia 30 de dezembro de 2022, antes do término de seu mandato. Sua viagem aos Estados Unidos, de acordo com a PF, visava evitar uma possível prisão e monitorar à distância os desdobramentos dos atos de 8 de janeiro de 2023, quando seus apoiadores invadiram as sedes dos Três Poderes.
O relatório detalha que as ações planejadas incluíam o uso de armamentos e veículos do Exército Brasileiro para o transporte do ex-presidente até pontos estratégicos. Contudo, a falta de adesão de parte das Forças Armadas inviabilizou a execução do plano.
Todas as informações foram extraídas do relatório oficial da Polícia Federal, encaminhado ao STF.
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