Polícia

Homem é condenado a 32 anos por feminicídio na frente de enteado em Conselheiro Pena

Réu que não aceitava fim do relacionamento matou ex-companheira com 18 facadas e golpes de martelo, na cozinha de casa, em crime qualificado como feminicídio por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima

27/11/2025 às 11:17 por Redação Plox

O Tribunal do Júri de Conselheiro Pena condenou a 32 anos de prisão, em regime fechado, um homem acusado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de matar a ex-companheira com 18 facadas e golpes de martelo, na frente do filho dela, então com três anos de idade. O crime ocorreu em dezembro de 2023, no bairro São Vicente, e o julgamento foi realizado no último dia 18.

O crime foi classificado como motivado por razão torpe, cometido com extrema crueldade e por meio que dificultou a defesa da vítima, em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, e todas essas qualificadoras foram reconhecidas pelo conselho de sentença

O crime foi classificado como motivado por razão torpe, cometido com extrema crueldade e por meio que dificultou a defesa da vítima, em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, e todas essas qualificadoras foram reconhecidas pelo conselho de sentença

Foto: Divulgação


De acordo com a denúncia apresentada pela 1ª Promotoria de Justiça de Conselheiro Pena, o réu não aceitava o fim do relacionamento e surpreendeu a vítima enquanto ela estava na cozinha de casa. O crime foi considerado praticado por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da ofendida, em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. Todas as qualificadoras foram reconhecidas pelo conselho de sentença.

Condenação inclui crime de desobediência

Além do feminicídio, o homem também foi condenado por desobedecer a ordem legal de policiais militares durante tentativa de fuga. Segundo a denúncia, após o homicídio, ele deixou o enteado na porta da casa do padrasto da vítima e tentou escapar pela zona rural do município, ignorando a determinação dos agentes de segurança para que parasse.

Atuação do Ministério Público e situação do réu

A atuação do MPMG no julgamento ficou a cargo do promotor de Justiça Rodrigo Moura Nunes, responsável pela denúncia. O réu permanece preso e não poderá recorrer em liberdade.

Compartilhar a notícia

V e j a A g o r a