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Polícia
PF mira esquema de envio ilegal de migrantes ligado ao Vale do Aço em operação Asylum
Operação Asylum, desdobramento da Trinta Réis, investiga contrabandista de pessoas da região do Vale do Aço e agente público suspeito de usar boletins de ocorrência falsos para evitar deportações, com mandados cumpridos em Minas e no Pará
27/11/2025 às 07:30por Redação Plox
27/11/2025 às 07:30
— por Redação Plox
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A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (27), a Operação Asylum, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado na produção de documentos falsos usados no envio ilegal de migrantes para o exterior.
Ao examinar o celular do então principal suspeito, foram identificados boletins de ocorrência supostamente falsos, elaborados para facilitar a entrada irregular de migrantes nos Estados Unidos pela fronteira com o México
Foto: Divulgação/Ilustrativa
A ofensiva tem como foco principal a região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, área que já vinha sendo monitorada por suspeitas de promoção de migração ilegal.
Desdobramento de investigação anterior
A Operação Asylum é um desdobramento da Operação Trinta Réis, deflagrada em 2022, que investigou crimes relacionados à promoção de migração ilegal no Vale do Rio Doce. A partir da análise do smartphone do principal suspeito à época, foram encontrados boletins de ocorrência supostamente falsos, produzidos para facilitar a entrada irregular de migrantes nos Estados Unidos, pela fronteira com o México.
Atuação de grupo ligado ao Vale do Aço
As investigações apontam a participação de um contrabandista de pessoas da região do Vale do Aço, que, com o auxílio de um agente público corrompido, obtinha boletins de ocorrência por ameaça, ideologicamente falsos. Esses documentos eram usados para evitar a deportação dos migrantes no país de destino.
De acordo com a Polícia Federal, pelo menos 65 migrantes foram enviados ao exterior com o uso desses documentos fraudulentos, reforçando a gravidade da atuação do esquema criminoso que tem ramificações no Vale do Aço e em outras localidades.
Mandados, apreensões e bloqueio de bens
Diante das evidências reunidas na investigação, a Justiça Federal em Governador Valadares expediu três mandados de busca e apreensão, cumpridos nas cidades de Ipatinga e Tarumirim, em Minas Gerais, e em Novo Repartimento, no Pará. O objetivo é obter novas provas e apreender instrumentos utilizados na prática dos crimes.
Também foi determinado o sequestro de bens e valores até o limite de R$ 263.464,25, quantia vinculada às atividades ilícitas investigadas.
Crimes sob apuração
Os investigados podem responder pelos crimes de promoção de migração ilegal, inserção de dados falsos em sistema de informação, falsidade ideológica e corrupção passiva, além de outros delitos que possam ser identificados no decorrer das apurações.
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