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Brasileira atropelada por metrô em Nova York receberá indenização de US$ 81,7 milhões
Turista Luisa Janssen Harger da Silva, que perdeu braço e perna esquerdos após cair nos trilhos em 2016, venceu ação contra a MTA, considerada negligente por não adotar medidas de proteção
27/11/2025 às 07:20por Redação Plox
27/11/2025 às 07:20
— por Redação Plox
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Uma turista brasileira atropelada por um trem do metrô de Nova York em 2016 será indenizada em US$ 81,7 milhões (cerca de R$ 435 milhões) pela Autoridade Metropolitana de Transporte (MTA, na sigla em inglês). Luisa Janssen Harger da Silva, de 31 anos, perdeu o braço e a perna esquerdos no acidente.
Quase dez anos após a tragédia, um tribunal federal no Brooklyn decidiu que a MTA deve compensar a brasileira por não ter oferecido proteção adequada a pessoas que caem nos trilhos.
Turista brasileira sofreu amputações de um braço e uma perna após ser atropelada por um trem do metrô de Nova York em 2016
Foto: Reprodução/Facebook de Luisa Janssen
Acidente ocorreu durante viagem de férias
O atropelamento aconteceu em agosto de 2016, quando Luisa viajava de férias pelos Estados Unidos. À época com 21 anos, ela estava com o namorado na estação Atlantic, no Brooklyn, quando desmaiou e caiu nos trilhos, sendo atingida por um trem que chegava à plataforma.
A brasileira ficou internada por 24 dias em um hospital nos EUA, passou por amputações dos membros atingidos e foi submetida a cirurgias e enxertos de pele. Hoje, utiliza próteses no braço e na perna esquerdos.
MTA foi alertada sobre riscos antes da tragédia
Durante o julgamento, a defesa de Luisa apresentou documentos que indicam que, desde 2011, a MTA tinha informações sobre o risco de pessoas caírem acidentalmente nos trilhos. Mesmo assim, a autoridade teria rejeitado propostas para reforçar a segurança nas estações de metrô.
O advogado David Roth, que representa a brasileira, afirmou ao jornal New York Post que a responsabilidade da MTA está ligada à sua conduta diante de um perigo que já havia sido identificado.
a omissão diante de um perigo conhecido e evitável é a definição de negligência
David Roth, advogado da brasileira, ao New York Post
Autoridade de transporte pretende recorrer
Em resposta ao New York Post, a Autoridade Metropolitana de Transporte informou que discorda do veredito e pretende recorrer da decisão.
Casos semelhantes já renderam indenizações milionárias
O caso de Luisa não é isolado. Em 2024, um homem que perdeu o braço e a perna após cair embriagado nos trilhos e ser atingido por um trem também recebeu indenização da MTA por negligência. O júri havia fixado a compensação em US$ 90 milhões (cerca de R$ 480 milhões), valor posteriormente reduzido para US$ 40 milhões (cerca de R$ 213 milhões).
No ano passado, outro homem em situação semelhante — que perdeu um braço e uma perna depois de cair embriagado nos trilhos e ser atingido por um trem do metrô — teve inicialmente uma indenização de 90 milhões de dólares concedida por um júri. A quantia foi reduzida por um juiz em junho para pouco menos de 40 milhões de dólares.
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