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O laudo do Instituo Médico Legal (IML) aponta que a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, foi morta pelo ex-marido com 16 facadas. O engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52 anos, acusado do crime, foi preso. O crime aconteceu no Rio de Janeiro-RJ.
A juíza foi morta na última quinta-feira (24) frente das três filhas do casal. Viviane teria ido levar as meninas, para passar o natal com o pai, quando foi surpreendida por Paulo César e esfaqueada na frente das crianças.
De acordo com o laudo do IML, a maioria das perfurações sofridas por Viviane foram no rosto, porém, o laudo aponta que existia perfurações na barriga e no pescoço, sendo essa última, responsável pela sua morte.
De acordo com as informações da polícia, o crime foi registrado e imagens do assassinato circulam nas redes sociais. Paulo José teria golpeado a esposa e ficado ao lado do corpo, até a chegada da polícia. Na gravação, as filhas do casal pedem para que o pai pare de golpear a mãe.
Ainda segundo as informações, Viviane teria feito um registro de lesão corporal e ameaça contra Paulo José, em setembro. Ela chegou a ter escolta concedida pelo TJ-RJ, porém, pediu para retirar.
O caso está sendo investigado e ainda não se sabe qual foi a motivação do crime. O ex-marido se calou no depoimento e, conforme divulgado pela Polícia Civil, ele disse que só ira falar na frente do juiz.
O corpo de Viviane foi cremado nesse sábado (26), em um cemitério do Rio de Janeiro.
Em nota, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, lamentou a violência contra a juíza, morta na presença das filhas e impossibilitada de reação. Ele destaca que o STF e o CNJ "unem-se à dor da sociedade fluminense e brasileira e à dos familiares da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, magistrada exemplar, comprometendo-se, nessa nota pública, com o desenvolvimento de ações que identifiquem a melhor forma de prevenir e de erradicar a violência doméstica contra as mulheres no Brasil".
Em outro trecho da nota, o ministro lembra que “tal forma brutal de violência assola mulheres de todas as faixas etárias, níveis e classes sociais, uma triste realidade que precisa ser enfrentada, como estabelece a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, Convenção de Belém do Pará, ratificada pelo Brasil em 1995”.
"Lamentamos mais essa morte e a de tantas outras mulheres que se tornam vítimas da violência doméstica, do ódio exacerbado e da desconsideração da vida humana. A morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, no dia 24 de dezembro de 2020, demonstra o quão premente é o debate do tema e a adoção de ações conjuntas e articuladas para o êxito na mudança desse doloroso enredo. Pela magistrada Viviane Vieira do Amaral Arronenzi. Por suas filhas. Pelas mulheres e meninas do Brasil", conclui Fux.
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