Dengue faz 12 vítimas fatais no Brasil em 2024; Minas Gerais em alerta máximo

Situação de emergência decretada em Minas Gerais devido ao aumento significativo de casos de dengue

Por Plox

28/01/2024 10h13 - Atualizado há 9 meses

O Brasil enfrenta um cenário preocupante com relação à dengue no início de 2024. Segundo informações do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, houve 12 mortes confirmadas por dengue, com outras 85 sob investigação. O país já registra mais de 120 mil casos prováveis da doença. Esse alarmante aumento nos casos levou estados como Acre, Distrito Federal e Minas Gerais a decretarem situação de emergência.

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Medidas Emergenciais em Minas Gerais Em resposta à crise, o governo de Minas Gerais publicou um decreto emergencial, dado o registro de 11.490 casos confirmados de dengue nas primeiras três semanas do ano. Este decreto autoriza medidas administrativas urgentes para combater a doença, incluindo a aquisição de insumos e contratação de serviços necessários. Além disso, foi criado o Centro de Operações de Emergências de Arboviroses, sob coordenação da Secretaria de Saúde, com duração de 180 dias.

Ranking de Incidência e Risco de Epidemia Minas Gerais, apesar de estar em terceiro lugar em termos de incidência de dengue, registrou 34.198 casos prováveis, um número significativamente alto em comparação com outros estados. O Distrito Federal lidera a taxa de incidência por 100 mil habitantes, com uma alta de 646% em comparação com o mesmo período de 2023, e declarou estado de emergência diante do risco de epidemia. O Acre foi o primeiro a declarar emergência, registrando um aumento de 800% nos casos em comparação com o ano anterior.

Esforços de Imunização e Desafios Na luta contra a dengue, a Secretaria de Saúde do Paraná expressou preocupação com o número de doses da vacina Qdenga destinadas ao estado, considerando-as insuficientes diante do cenário epidêmico. O Paraná, que possui uma das maiores taxas de incidência da doença, se prepara para iniciar a vacinação, composta por duas doses com intervalo de três meses. Inicialmente, o Brasil terá 757 mil doses da vacina, distribuídas com critérios de prioridade devido à limitação na produção.

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