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O início do ano é um período de metas e mudanças para muitas pessoas, e a busca por um corpo mais saudável se intensifica. Esse movimento leva a um aumento considerável na procura por academias e também pelo uso de suplementos alimentares. Mas será que todos conhecem os riscos de consumir esses produtos sem orientação profissional? Para entender mais sobre esse tema, o Plox recebe no estúdio a médica nutróloga e especialista da Usisaúde, Juliana Vasconcellos, para um bate-papo. Acompanhe ao vivo!
“Muitos acreditam que os suplementos são inofensivos e sempre benéficos, mas esquecem que o excesso ou o uso equivocado pode causar doenças e prejuízos financeiros sem trazer resultados reais”, afirma a especialista.
Perigos de superdosagem e interações medicamentosas
Entre os principais problemas associados ao uso inadequado de suplementos está a superdosagem de vitaminas, especialmente as lipossolúveis, como A, D, E e K. Por serem acumuladas no organismo, essas substâncias podem causar toxicidade e levar a problemas graves. “Um caso comum é o excesso de vitamina D, que leva à hipercalcemia, causando sintomas como náuseas, vômitos, fraqueza e até problemas renais”, alerta Dra. Juliana.
Além disso, o consumo exagerado de proteínas e creatina pode sobrecarregar os rins, especialmente em pessoas predispostas a doenças renais, aumentando o risco de insuficiência renal. Outra preocupação levantada pela médica é a interferência de suplementos na eficácia de medicamentos, o que pode agravar condições de saúde ao potencializar ou reduzir os efeitos dos tratamentos.
Desequilíbrios nutricionais e impactos no organismo
Suplementos à base de ervas ou anabolizantes também estão na lista de riscos, já que podem causar danos ao fígado, incluindo inflamações e lesões graves, como hepatites. Há ainda o perigo de desbalanços nutricionais causados pelo consumo de nutrientes isolados, que interferem na absorção de outros nutrientes essenciais, prejudicando o equilíbrio do organismo.
Além dos problemas mais graves, o uso inadequado de suplementos pode resultar em desconfortos gastrointestinais, como náuseas, dores abdominais e constipação. Esses sintomas, muitas vezes ignorados, são sinais de que algo está errado no organismo.
Avaliação profissional é indispensável
Dra. Juliana enfatiza que a suplementação só deve ser iniciada após uma avaliação minuciosa com um profissional capacitado. “Antes de iniciar a suplementação, é preciso levar em conta o histórico de saúde, os hábitos alimentares, a prática de exercícios físicos e exames laboratoriais da pessoa. Esse acompanhamento minucioso permite identificar deficiências nutricionais ou condições específicas que justifiquem o uso de suplementos”, explica.
Ela ainda ressalta que os produtos escolhidos devem ser regulamentados pela Anvisa e de marcas confiáveis, garantindo que a composição e dosagem estejam adequadas às necessidades individuais.
Suplementação como parte de um planejamento integrado
Apesar de todos os cuidados necessários, a médica reforça que existem situações em que os suplementos são, sim, necessários, como em pacientes com restrições alimentares ou deficiências nutricionais comprovadas. Nessas ocasiões, o objetivo é melhorar o desempenho físico, a recuperação muscular ou corrigir desequilíbrios específicos. Contudo, mesmo nesses casos, a suplementação deve ser vista como parte de um planejamento nutricional mais amplo.
“O uso de suplementos pode ser um aliado, mas nunca deve substituir uma dieta equilibrada, a prática regular de exercícios e o acompanhamento médico. No caminho para alcançar metas pessoais, especialmente em relação à boa forma, é essencial priorizar escolhas conscientes, que respeitem o funcionamento natural do corpo e garantam resultados sustentáveis a longo prazo”, finaliza Dra. Juliana.
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