Pai confessa ter assassinado filha e escondido corpo em São Paulo

Na noite de domingo, um crime terrível chocou o centro de São Paulo. Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, foi acusado de estrangular sua filha, Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos, e posteriormente esconder o corpo em uma caixa de papelão. A Justiça determinou sua prisão preventiva após a conversão de sua detenção em flagrante durante a audiência de custódia nesta quarta-feira.

Desdobramentos da investigação

Segundo relatos, o crime ocorreu após pai e filha consumirem bebidas alcoólicas e discutirem por motivos familiares. A delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que a motivação do assassinato estava ligada ao recente divórcio dos pais da vítima, com Wellington ressentido pelo apoio de Rayssa à sua mãe.

A cruel sequência de eventos foi parcialmente capturada por câmeras de segurança, que mostraram Wellington transportando o corpo da filha em um carrinho de mão. Posteriormente, ele admitiu ter abandonado o corpo em uma vala e contratado um morador de rua para queimar o cadáver com etanol, alegadamente pagando R$ 10 pelo serviço.

O desaparecimento de Rayssa foi notado pela mãe na segunda-feira, levando-a a registrar um boletim de ocorrência. Na manhã seguinte, a Polícia Militar foi acionada após o corpo carbonizado da jovem ser encontrado em uma cratera próxima à Avenida 23 de Maio, uma das principais vias de tráfego da cidade.

Wellington, que já possui um histórico criminal por tentativa de homicídio, roubo, furto e tráfico de drogas, foi preso na terça-feira. Além de homicídio triplamente qualificado, incluindo feminicídio, ele é acusado de destruição e ocultação de cadáver. A polícia continua investigando a veracidade de sua alegação sobre o envolvimento de um andarilho no crime.

Reações e consequências

A comunidade e a família de Rayssa estão devastadas pelo crime brutal. A mãe da vítima expressou temores de que Wellington pudesse atacar outros membros da família, refletindo a profundidade do trauma causado. A investigação prossegue, com as autoridades determinadas a esclarecer todos os aspectos desse ato hediondo e garantir que a justiça seja feita.