Arroz e feijão caem de preço, mas milho preocupa com alta e estoques baixos

Supermercados registram queda nos preços de itens básicos, enquanto milho e trigo acendem alerta no setor agropecuário

Por Plox

28/03/2025 09h09 - Atualizado há 3 dias

A semana trouxe boas notícias para o consumidor brasileiro quando o assunto é alimentação básica. Os preços do arroz e do feijão, itens essenciais no prato do dia a dia, registraram queda nos supermercados.


Imagem Foto: FREPIK


O arroz, graças a uma safra expressiva — com destaque para a produção gaúcha — está sendo vendido a preços mais acessíveis. Pacotes de 5 quilos de arroz de boa qualidade já podem ser encontrados por R$ 22, enquanto o arroz de classe “A” chega a custar em torno de R$ 30.


No caso do feijão, os valores variam conforme a qualidade do produto. O feijão carioca mais afetado por condições climáticas, como excesso de chuva e forte sol, pode ser encontrado a partir de R$ 5. Já o feijão carioca especial, com grãos mais selecionados, custa cerca de R$ 10.



Outros produtos também apresentaram movimentações importantes. O preço dos ovos continua em queda: um pente com 20 ovos brancos grandes está sendo comercializado a R$ 13,80, equivalente a R$ 0,69 por unidade. O café, por outro lado, ainda enfrenta inflação, tanto no mercado interno quanto no internacional, apesar das chuvas recentes nas áreas produtoras brasileiras terem trazido algum alívio.


O leite vem apresentando um comportamento de preços irregular, com pequenas elevações em algumas regiões. A soja retomou sua trajetória de valorização, impulsionada pelo crescimento nas exportações para a China e pelas previsões de uma safra menor nos Estados Unidos.



Já o milho se tornou motivo de atenção. Mesmo com uma leve retração no mercado internacional, no Brasil os preços seguem elevados. O estoque atual está abaixo do esperado, e a próxima colheita só deve ocorrer em julho, o que pressiona os valores para cima.


Outro fator que vem impactando os custos do setor é o recente aumento de 6,29% no preço do diesel nas refinarias, elevando o preço dos fretes e, consequentemente, de diversos produtos transportados.



Por fim, o trigo também apresenta alta nos preços, o que pode gerar impactos no valor de produtos como massas e pão de sal. A causa está relacionada à instabilidade no Mar Negro e às incertezas sobre o acordo de navegação entre Rússia e Ucrânia, o que compromete o fornecimento do cereal no mercado global.


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