Tebet diz que nunca viu economia tão positiva em 25 anos de vida pública
Ministra do Planejamento afirma que números econômicos atuais são os melhores que já presenciou, apesar da percepção diferente da população
Por Plox
28/03/2025 07h32 - Atualizado há 2 meses
Durante participação no programa 'Bom Dia, Ministra', transmitido pelo Canal Gov na última terça-feira (25), Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, compartilhou uma visão extremamente otimista sobre o atual momento econômico do país.

A ministra destacou que o Brasil conta hoje com o maior número de pessoas empregadas desde 2013, ressaltando ainda o crescimento do salário mínimo acima da inflação. Além disso, citou os resultados da balança comercial e a previsão de uma safra agrícola recorde em 2025. Tebet também fez referência à aprovação da Reforma Tributária e às políticas sociais como fatores que, segundo ela, têm contribuído para a redução da extrema pobreza.
De acordo com a ministra, essas iniciativas podem levar o Brasil a sair do Mapa da Fome em breve. Ela mencionou que atualmente o país vive um momento em que há mais jovens e mulheres no mercado de trabalho do que nunca. E mesmo com os preços dos alimentos ainda elevados, Tebet afirmou que o ganho real no salário mínimo tem aumentado a massa salarial.
– Nós vivemos momentos em que um terço da população brasileira estava na mais absoluta miséria. Agora, estamos saindo do Mapa da Fome – declarou.
A ministra também atribuiu as dificuldades econômicas atuais à gestão anterior e garantiu que o governo federal está agindo dentro do possível para conter os preços. Segundo ela, em cerca de 60 dias, os consumidores devem sentir uma redução nos valores dos produtos no supermercado.
– Eu não me lembro, nos 25 anos que atuo na vida pública, de um momento onde todos os números da macroeconomia caminhavam tão bem – afirmou Tebet.
A fala da ministra, no entanto, contrasta com a percepção de grande parte da população, que ainda enfrenta dificuldades no cotidiano e não compartilha do mesmo entusiasmo em relação à economia brasileira.