Desabamento de edifício em Olinda deixa ao menos dois mortos e quatro feridos
Três mulheres e um homem estão entre os sobreviventes resgatados com vida
Por Plox
28/04/2023 08h09 - Atualizado há mais de 1 ano
Na noite de quinta-feira (27), por volta das 22h, um edifício no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, Grande Recife, desabou. O incidente resultou na morte de duas pessoas: um homem de 32 anos e um adolescente de 13 anos. "Bombeiros tentam resgatar outras cinco vítimas", e quatro pessoas já foram socorridas, duas com alta hospitalar e outras duas internadas. Os nomes das vítimas não foram divulgados.
Três mulheres e um homem estão entre os sobreviventes resgatados com vida. Duas mulheres, de 25 anos, foram socorridas pelos bombeiros com ferimentos leves e encaminhadas para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da PE-15, em Olinda, onde chegaram à meia-noite e foram liberadas às 2h.
O Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) conduziu as outras duas vítimas: um homem de 45 anos, com fratura na mão e quadro de saúde estável, foi levado para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, no Recife; e uma mulher de 30 anos, cujo estado de saúde não foi informado, foi encaminhada para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, na Região Metropolitana. Além disso, "três cachorros foram resgatados vivos dos escombros", de acordo com o Corpo de Bombeiros.
Causa do desabamento
O Edifício Lene, situado na Rua Acapulco, desabou após um grande estrondo, relataram moradores vizinhos. Os bombeiros foram acionados às 22h08 e chegaram ao local 20 minutos depois, com três viaturas de resgate, três de salvamento e uma de combate a incêndio. A Defesa Civil de Olinda e o Samu Metropolitano também atenderam à ocorrência, com suporte de equipes de Igarassu, Olinda, Paulista e Abreu e Lima. A instituição informou que o imóvel já havia sido desocupado.
Histórico de problemas na região
O bairro de Jardim Atlântico, onde ocorreu o desabamento, tem histórico de ocupação de prédios com risco de desabamento. Vários imóveis na Rua Acapulco, onde fica o Edifício Lene, já foram interditados pela Defesa Civil do município. Prédios na localidade foram evacuados desde o início dos anos 2000 devido ao risco de desabamentos. Em 2020, moradores denunciaram abandono no entorno dos habitacionais, com acúmulo de lixo e água parada e falta de iluminação.