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Política

Haddad elogia críticas do senador Cleitinho Azevedo

Ministro expressou seu interesse em projetos que buscam reduzir os ganhos do topo do funcionalismo público

28/04/2023 às 17:42 por Redação Plox

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), teceu elogios às críticas feitas pelo senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) em relação aos altos ganhos do funcionalismo público no topo dos Três Poderes. Haddad afirmou ser a "primeira vez que vê um senador com essa coragem".


 

 

Em uma sessão no Senado que ocorreu na última quinta-feira (27), Haddad, juntamente com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, discutiram "Juros, inflação e crescimento". Durante o evento, o senador mineiro argumentou que "O que mais a gente viu nesse país foi gastar mais que arrecadar. Está na hora de realmente fazer o limite de gastos, mas pra quem realmente tem que diminuir esses gastos. Quem gera riqueza é o trabalhador e empresário. Quem gera despesa somos nós, os três poderes".

Apoio a projetos para cortar ganhos do funcionalismo público

Haddad expressou seu interesse em projetos que buscam reduzir os ganhos do topo do funcionalismo público. O senador Cleitinho interrompeu o ministro para criticar o fato de um juiz receber R$ 1 milhão de férias. Diante disso, o ministro respondeu: "Seu discurso foi música para os meus ouvidos. Primeira vez em muito tempo que eu vejo um senador com a sua coragem colocar o dedo em uma ferida tão expressiva da sociedade brasileira e que comove tanto a população de baixa renda, que ficou sete anos sem aumento de salário mínimo".

Reajuste no salário mínimo e críticas às taxas cobradas

Haddad também mencionou o reajuste "pequeníssimo, mas com algum alento" no salário mínimo, que passará a ser de R$ 1.320, um aumento de R$ 18 em relação ao valor anterior. O decreto deve ser assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Dia do Trabalhador, 1º de maio.

O senador Cleitinho Azevedo criticou as elevadas taxas que incidem sobre produtos e a população mais pobre, além das cobranças feitas pelo poder público por serviços não prestados. O parlamentar de oposição exemplificou com a situação em Minas Gerais, onde a conta de água inclui uma taxa de esgoto, mesmo que nem todas as cidades possuam tratamento de esgoto: "É um roubo legalizado. A população mineira paga uma taxa (por um serviço) que não existe".

Reforma tributária em pauta

A reforma tributária também foi abordada pelo senador mineiro, que destacou a incoerência de um cidadão brasileiro que recebe R$ 5 mil ter que pagar 27% de imposto de renda.

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