Jovem publicitário morre após sair de sauna gay em São Paulo

A cidade de São Paulo vive momentos de tensão após o desaparecimento e morte de Yuri Castro, um publicitário de 23 anos. O jovem foi visto pela última vez ao sair do Hotel Chilli, uma sauna gay localizada no centro da cidade, na madrugada de segunda-feira. Seu corpo foi encontrado apenas dois dias depois, na quarta-feira.

Yuri desapareceu após frequentar a sauna e seu corpo foi resgatado por uma equipe do Samu na Rua General Osório, a cerca de 900 metros do local. Apesar de ter sido levado para a Unidade de Pronto Atendimento Vergueiro, no bairro da Liberdade, as circunstâncias exatas de sua morte ainda são desconhecidas. O Instituto Médico Legal identificou o corpo após reconhecimento pela família.

A polícia investiga o caso e aguarda os resultados dos exames periciais para esclarecer a causa da morte. O estabelecimento, que no passado já foi cenário de outra morte suspeita, nega qualquer envolvimento nos fatos, conforme comunicado enviado ao portal UOL. Douglas Drumond, proprietário do Hotel Chilli, afirma que não houve violência contra o cliente e que as ações de segurança do local são apenas preventivas, visando impedir a saída de devedores sem a devida quitação de suas contas.

Nas redes sociais, o caso desencadeou uma onda de medo, com usuários relatando desaparecimentos não confirmados de outros homens gays na mesma área. Tais relatos levaram a deputada federal Erika Hilton a solicitar esclarecimentos ao secretário de Segurança Pública de São Paulo. A polícia, por sua vez, incentiva que qualquer pessoa com informações sobre desaparecimentos semelhantes registre formalmente uma ocorrência.

A repercussão também trouxe à tona um caso anterior no mesmo local, onde Luiz Carlos Pereira de Lima, um jornalista, foi encontrado morto em uma das suítes do hotel em setembro do ano passado.