Homem é preso por sequestrar filha de 9 meses em Belo Horizonte

Suspeito cometeu o crime enquanto mãe estava no banheiro e foi detido por maus-tratos e direção sob efeito de drogas

Por Plox

28/05/2024 08h46 - Atualizado há 5 meses

Na região Oeste de Belo Horizonte, um homem de 32 anos foi preso após raptar sua filha de 9 meses enquanto a mãe da criança estava no banheiro. O suspeito responderá pelos crimes de maus-tratos, violência psicológica contra a mulher e direção sob efeito de drogas. A prisão ocorreu no último sábado, 25 de maio, e a informação foi divulgada pela Polícia Civil.

Segundo o relato da mãe, que não teve a idade divulgada, ela foi até a delegacia e informou que o ex-companheiro pegou a filha sem sua permissão e estava dirigindo sob efeito de substâncias psicoativas. "A vítima chegou na delegacia e reportou o desaparecimento da filha desde a noite do dia anterior, afirmando que a criança com apenas meses de idade precisava ser amamentada", explicou a delegada Marina Prado.

 

Dinâmica do sequestro

Para realizar o sequestro, o homem teria vigiado a residência da ex-companheira entre 19h e 22h, aproveitando-se do momento em que ela foi ao banheiro para invadir a casa e levar a criança. Durante este período, o suspeito teria consumido maconha antes de dirigir com a bebê por várias horas.

Assim que a denúncia foi feita, a polícia iniciou diligências investigativas. "Imediatamente iniciamos as diligências investigativas com o fim de apurar o paradeiro da menor. Após deslocamento da equipe policial, o suspeito foi localizado e concordou em entregar a criança espontaneamente aos cuidados da genitora", afirmou a delegada.

 

Histórico de violência e drogas

A mãe relatou à polícia que manteve um relacionamento de quatro anos com o suspeito, período no qual ele teria sido "muito agressivo". Por sentir-se ameaçada, ela nunca havia denunciado o homem antes. Separados há dois meses, ela revelou que o ex-companheiro fazia uso de drogas. Após o incidente, a mulher solicitou uma medida protetiva de urgência.

"Foi solicitada a conversão do flagrante pela prisão preventiva diante da periculosidade concreta do caso e do envolvido, tendo em vista que ele já foi condenado pela prática de homicídio", concluiu a delegada Marina Prado.

 


 

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