Com escolta da PRF, maior sino do mundo cruza MG rumo a Goiás

Vox Patris percorre estradas mineiras com apoio de operação especial que envolve PRF, Exército e forças locais; destino é a Basílica do Divino Pai Eterno

Por Plox

28/05/2025 11h07 - Atualizado há 2 dias

O maior sino em funcionamento do mundo, batizado de Vox Patris, está em solo brasileiro e em plena jornada pelas rodovias do país com destino ao município de Trindade, em Goiás. Desde a última segunda-feira (26), ele cruza cidades mineiras como Formiga, Carmo da Cachoeira e, nesta quarta-feira (28), chegou a Lagoa Grande, no Noroeste de Minas Gerais.


Imagem Foto: Reprodução Santuário Basílica Divino Pai Eterno


Fabricado na Polônia, o sino chegou ao Brasil pelo Porto de Santos no dia 17 de maio. A partir dali, iniciou uma longa e delicada viagem de aproximadamente 1.500 quilômetros até a Basílica do Divino Pai Eterno, onde deve chegar no próximo domingo (1º).



O transporte da carga exige cuidados extremos. Escoltado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o comboio conta com o apoio do Exército Brasileiro, polícias estaduais e guardas municipais. A operação é coordenada pela Diretoria de Operações da PRF (DIOP) e envolve planejamento técnico detalhado, segurança viária reforçada e monitoramento constante.



Em nota, a PRF destacou que, devido às proporções da carga — que segue em uma carreta aberta e trafega a uma velocidade média entre 40 e 60 km/h —, é necessária uma Autorização Especial de Trânsito (AET), além de uma rota previamente analisada para garantir a fluidez e segurança da operação.


Durante a travessia, os agentes alertam os motoristas sobre a importância de redobrar a atenção ao cruzar com o comboio. O Vox Patris tem sido chamado de “o maior peregrino do mundo”, e a orientação da PRF é clara: reduzir a velocidade, respeitar a sinalização, manter distância segura, não ultrapassar e, se necessário, parar completamente para garantir a passagem do veículo e da escolta.



A impressionante jornada do sino chama a atenção por onde passa, tanto pela grandiosidade do objeto quanto pela complexidade logística envolvida em seu transporte até o santuário religioso em Goiás.


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