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Saúde

Ipatinga registra surto da Síndrome Pé, Mão e Boca

Somente em creches do bairro Bethânia, 12 crianças contraíram a doença, que é altamente contagiosa e mais freqüente no público menor de cinco anos de idade

28/06/2019 às 19:25 por Redação Plox

Um surto da Síndrome conhecida como Pé, Mão e Boca em creches de Ipatinga levou as autoridades de saúde do município a realizar nessa quinta-feira (27) uma capacitação sobre a doença. O evento, direcionado aos coordenadores das creches conveniadas com a Prefeitura de Ipatinga, foi realizado no Centro de Formação de Professores (Cenfop), que fica nas dependências da Escola Municipal Artur Bernardes, no bairro Canaã.  

Até o momento, 16 casos foram notificados ao Departamento de Vigilância em Saúde (Devs) da PMI. Somente em creches do bairro Bethânia, 12 crianças contraíram a doença, que é altamente contagiosa e mais freqüente no público menor de cinco anos de idade.

Segundo a enfermeira do Devs, Fabiane Soares, o evento teve o objetivo de orientar os representantes das instituições quanto à importância da notificação dos casos junto ao Departamento, que realiza a investigação da doença. As fichas de notificação estão disponíveis ao clicar aqui.
 
“Como o diagnóstico da Síndrome é semelhante ao diagnóstico de várias outras doenças é importante ter atenção aos sintomas. Geralmente a doença começa com uma febre entre 38°C e 38,9°C. A partir do segundo dia as lesões aparecem nos pés e nas mãos, mas de forma moderada, pequena e sem dor. Em alguns casos surgem, ainda, na área das coxas e nádegas, o que pode ser confundido com assadura. Daí a importância de ausentar a criança do ambiente escolar e do contato com outros colegas, por sete dias, para que o vírus, que é altamente contagioso, seja contido”, explica. 
 
O vírus que causa a doença, o cosxackie, é transmitido por via oral ou fecal; ou ainda, através do contato direto com a saliva; por meio de feridas avermelhadas que se formam nas mãos e pés; contato com as fezes de pessoas infectadas ou então através de objetos contaminados.
 
Ainda de acordo com a enfermeira, “como não há vacina contra a doença, a melhor forma de evitá-la é não beijar, abraçar ou compartilhar utensílios com o paciente”. Além disso, especialistas na área de saúde aconselham que nas escolas e em casa as superfícies tocadas com frequência pelo doente sejam limpas e desinfetadas com álcool. É recomendável, também, lavar as mãos com água e sabão frequentemente, principalmente após trocar fraldas e usar o banheiro.
 
Participante da Capacitação, a coordenadora da Creche Mãe Querida, do bairro Bethânia, informou que somente este mês, oito casos foram notificados na instituição. 
 
“Nunca ocorreu em nossa creche um surto desta doença. Este período de capacitação foi importante para esclarecimentos e para tirarmos nossas dúvidas. O próximo passo agora é multiplicarmos essas informações com os profissionais, reforçando a importância de sempre higienizarmos nossas mãos, sejam lavando em água corrente ou utilizando álcool em gel”, destacou. 
 
Por isso, é importante que a pessoa procure a Unidade de Saúde mais próxima de sua casa, assim que os sintomas surgirem”, ressalta a enfermeira Fabiane.

Capacitação sobre a Síndrome Pé, Mão e Boca
 
Sintomas e cuidados
Todos esses sintomas costumam desaparecer entre cinco e sete dias. Porém, as bolhas podem permanecer por até quatro semanas. Por isso, na maior parte dos casos o tratamento é sintomático, com antitérmicos e analgésico. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e se alimente bem, apesar da dor de garganta. Mesmo depois de recuperada, a pessoa infectada pode transmitir o vírus em fezes, pelo mesmo período. Embora seja mais frequente em crianças menores de cinco anos, a doença pode afetar adultos.
 

 

 

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