Deputado é autuado após dirigir de forma perigosa e se recusar a fazer bafômetro

Daniel Donizet (MDB) foi abordado pela PM no DF; governador Ibaneis convoca reunião para expulsá-lo do partido

Por Plox

28/06/2025 12h27 - Atualizado há 1 dia

Na noite de quinta-feira (26), o deputado distrital Daniel Donizet (MDB) foi abordado por policiais militares no Riacho Fundo I, região administrativa do Distrito Federal, após denúncias de que sua caminhonete realizava manobras perigosas na via.


Imagem Foto: Carlos Gandra/CLDF


Durante a abordagem, os policiais encontraram uma garrafa de cerveja no interior do veículo. Donizet admitiu ter consumido bebida alcoólica anteriormente, mas afirmou estar em condições de dirigir. Apesar disso, recusou-se a realizar o teste do bafômetro quando o equipamento chegou ao local, sendo autuado conforme o artigo 165-A do Código de Trânsito Brasileiro, que prevê multa de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por 12 meses.



Segundo relatos dos policiais, o deputado tentou utilizar sua posição para evitar a autuação, alegando ser amigo da polícia e mencionando ter um irmão policial militar. Além disso, fez diversas ligações para autoridades, incluindo o secretário de Segurança Pública, o governador e o deputado Hermeto (MDB), que é subtenente da reserva da PMDF. Hermeto, no entanto, orientou os policiais a seguirem os procedimentos legais.



Diante do ocorrido, o governador Ibaneis Rocha convocou uma reunião emergencial para a próxima segunda-feira (30) com o objetivo de discutir a expulsão de Donizet do MDB. O parlamentar já enfrentava processos internos no partido devido a denúncias anteriores.



Em abril deste ano, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou denúncia contra Donizet por assédio sexual, envolvendo ex-assessoras que trabalharam na Administração Regional do Gama. O caso está sob segredo de Justiça. A defesa do deputado alega que as acusações são infundadas e motivadas por interesses políticos.



A assessoria de Daniel Donizet foi procurada para comentar o caso, mas não respondeu até o momento da publicação desta matéria.


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