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A circulação de vídeos em que crianças são vistas comprimindo o tórax de colegas até que eles desmaiem dentro de escolas tem acendido um novo alerta para pais, profissionais de saúde e autoridades públicas. O chamado “desafio do desmaio”, ou “blackout challenge”, tem ganhado força entre crianças e adolescentes, trazendo graves riscos à saúde.
Um desses vídeos foi registrado em uma escola particular da cidade de Araxá, no Alto Paranaíba, onde uma criança aparece desmaiando após ter o tórax pressionado por outra. A cena reacende o medo de modismos perigosos nas redes sociais, como o “desafio do desodorante”, que resultou na morte de Sarah Raíssa Pereira, de 8 anos, em abril.
Segundo a pneumologista Michele Andreata, a prática de comprimir o tórax pode causar asfixia e parada respiratória. Ela explica que a restrição da respiração provoca perda de consciência e pode gerar graves danos cerebrais. “A falta de oxigênio no cérebro pode resultar em lesões irreversíveis, convulsões, sequelas neurológicas e até levar à morte súbita”, alerta a médica.
O Ministério Público de Minas Gerais também se posicionou sobre o caso. Em nota divulgada no dia 25 de junho, a promotora Giovana Carone, coordenadora de Defesa da Saúde, fez um apelo aos pais e responsáveis: “Se aproximem de seus filhos, isso pode evitar consequências sérias para o desenvolvimento deles”.
Graciely Almeida, coordenadora da área de defesa da infância e adolescência do MPMG, reforçou que pais podem ser responsabilizados civilmente se seus filhos causarem danos a terceiros incentivando esses desafios. Ela destacou que, só em 2024, o Ministério da Justiça participou de 1.067 operações com polícias civis para coibir a circulação de conteúdos impróprios envolvendo crianças e adolescentes.
Além da preocupação com os conteúdos, o tempo de exposição às telas também é motivo de atenção. O pediatra Frederico Hanaoka, da clínica Pequenos Grandes, de Contagem, cita as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria: crianças menores de 2 anos não devem ter contato com telas; entre 2 e 5 anos, o limite é de 1 hora por dia com supervisão; de 6 a 10 anos, até 2 horas; e dos 11 aos 18, entre 2 e 3 horas diárias, sempre com acompanhamento.
Para Hanaoka, mais importante que o tempo, é fundamental o envolvimento dos pais no uso da internet. “É preciso avaliar a maturidade emocional da criança. Mesmo com a idade mínima exigida de 13 anos nas plataformas, muitos não estão preparados para lidar com os riscos que esse ambiente traz”, conclui.
Com os perigos à espreita até dentro de casa, o alerta é claro: supervisão e diálogo são essenciais para proteger os pequenos dos desafios escondidos por trás das telas.
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