Unidades de Saúde de Ipatinga vão realizar eletrocardiogramas

Município economiza em exames contratados, agiliza atendimento a pacientes e oferece mais subsídios aos médicos no tratamento de casos de Covid-19

Por Plox

28/07/2020 13h04 - Atualizado há mais de 4 anos

A partir desta semana, as 21 Unidades Básicas de Saúde da cidade de Ipatinga passarão a realizar exames de eletrocardiograma com telelaudo. 

A novidade foi anunciada nesta terça-feira (28), pelo prefeito Nardyello Rocha. Conforme ele salientou, a chegada dos aparelhos significa diversos benefícios para o público e também representa economia aos cofres do município. Isso porque o custo para realização do exame sob contratação, antes da aquisição dos equipamentos, era de R$ 15 por laudo. Com a estrutura disponível nas próprias UBS’s, agora o serviço unitário sairá no valor de R$ 4,50. 

O prefeito ressalta que esta ação é mais um grande passo dado pelo governo dentro dos objetivos de melhoria da saúde pública.

 eletrocardiogramaFoto: Divulgação PMI
 

“Nunca existiu em nossas Unidades Básicas de Saúde a possibilidade de se fazer um exame de eletrocardiograma e, mais, com resultado praticamente imediato. Esse procedimento traz comodidade para a população, que não precisa realizar grandes deslocamentos, e também segurança ao médico e ao paciente que precisar fazer o uso de medicamentos para tratamento precoce da Covid-19. Sem contar que, com os equipamentos disponibilizados, vamos obter a redução de nada menos que dois terços do valor do exame. Esse é o jeito que o nosso Governo trata a saúde pública, priorizando a atenção primária. São novos aparelhos, expansão das equipes, atendimento estendido até 22h em 16 das 21 UBS’s por meio do programa ‘Saúde na Hora’, e até o momento, a criação de três novas Unidades, sendo que mais duas serão entregues para a comunidade ainda este ano”, disse o chefe do Executivo. 

Agilidade 

Mais uma vantagem é a agilidade e a comodidade para realização do exame. Antes, eles eram feitos no Hospital Márcio Cunha, Policlínica ou por agendamento em clínicas conveniadas. Agora disponíveis nas UBS’s, o paciente poderá realizá-los na unidade de referência, próximo de sua residência. 

Outro fator benéfico é a rapidez para entrega dos resultados. Após a realização do exame, o paciente recebe em poucos minutos, na própria UBS, o laudo médico com as informações do eletrocardiograma. 

“Essa prestação de serviço é mais uma ação de fortalecimento da atenção básica. Em caso de suspeitas de doenças mais graves, o usuário será submetido ao eletro, e o resultado sairá em poucos minutos. Isso dá ao médico a possibilidade de avaliar e julgar sem demora qual será a melhor conduta a ser tomada em relação ao paciente. Com o resultado em mãos, o profissional saberá se ele tem condições de ser tratado dentro da própria unidade ou se precisa ser encaminhado para um serviço de alta complexidade”, explicou o médico Leonardo Ennes Carrilho, Responsável Técnico da Atenção Básica.

Novo protocolo 

Um outro benefício da realização do eletrocardiograma nas UBS’s é referente a pacientes em tratamento da Covid-19. Desde o mês de junho, médicos que atendem nas Unidades Básicas de Saúde de Ipatinga já são orientados, por meio da nota técnica 01/2020, publicada no Diário Oficial, ao uso da Hidroxicloroquina e Azitromicina para o tratamento precoce contra o Coronavírus. Os pacientes, mesmo com quadro ainda de suspeita de contágio pela doença, passaram a receber os medicamentos, sob prescrição médica.

Porém, o médico Leonardo Ennes Carrilho ressalta que o eletrocardiograma é um exame que trará mais segurança ao profissional para prescrever a medicação e, também, ao paciente. 

“É sabido que alguns pacientes que tenham determinados problemas de saúde não podem usar essas medicações. Mas, com o eletro, aquele médico que, com o aval de seu paciente, decidir utilizar a Hidroxicloroquina e Azitromicina, estará mais seguro para a prescrição.
 
Em paralelo, a Nota Técnica 01/2020, que trata do assunto, dá mais segurança ao corpo médico para seguir orientação do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina quanto a esses medicamentos.
 

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