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A permanência do chanceler Mauro Vieira em Nova York para uma conferência das Nações Unidas ocorre em meio a uma semana decisiva nas tentativas do governo brasileiro de reverter a ameaça de sobretaxas de 50% sobre produtos nacionais.
Apesar de sua presença nos Estados Unidos, até o último domingo (27), não houve qualquer confirmação de que será recebido oficialmente por integrantes do governo Trump, o que frustra os esforços diplomáticos iniciados meses atrás. Segundo aliados de Vieira, ele e a embaixada brasileira já informaram às autoridades americanas que estão abertos ao diálogo, inclusive com disposição de ir até Washington, desde que exista algum interlocutor autorizado para tratar do tema tarifário.
"Trump parece querer discutir temas políticos, não comerciais, algo que o Brasil descarta completamente", comentaram fontes do Itamaraty.
O prazo final para implementação das tarifas é 1º de agosto. O presidente Donald Trump já declarou que não pretende prorrogá-lo. A expectativa do governo brasileiro é que, no lugar da imposição imediata, o anúncio venha com um cronograma gradual. O decreto que justificará o tarifaço está sendo finalizado e incluirá, segundo a imprensa americana, uma nova declaração de emergência econômica, mecanismo frequentemente usado por Trump para medidas protecionistas.
Em maio, o Brasil já havia enviado uma carta com propostas de acordo, incluindo concessões e pedidos de isenção para determinados produtos. Há duas semanas, Mauro Vieira e o vice-presidente Geraldo Alckmin reforçaram o pleito por meio de nova carta, na qual demonstraram insatisfação com os argumentos utilizados por Trump para sustentar o aumento das tarifas.
Paralelamente à atuação diplomática, uma comitiva de oito senadores brasileiros está em missão em Washington para sensibilizar o setor privado e o Congresso americano. O grupo é liderado por Nelsinho Trad (PSD-MS) e conta com nomes de diferentes espectros políticos, incluindo os ex-ministros do governo Bolsonaro, Tereza Cristina e Marcos Pontes, além do líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner. A agenda, porém, não prevê encontros com integrantes do Executivo americano.
Na segunda-feira (28), os senadores participam de reunião na Embaixada do Brasil e, à tarde, encontram empresários na Câmara de Comércio dos EUA. Na terça, o grupo terá compromissos com parlamentares republicanos e democratas. Já na quarta, último dia da visita, o encontro será com o setor privado no Council of the Americas.
A presença de ex-ministros de Bolsonaro na missão irritou o deputado Eduardo Bolsonaro, que desde o início do ano tem pressionado por sanções americanas ao ministro Alexandre de Moraes. O próprio Eduardo teve papel influente no endurecimento da postura de Trump em relação ao Brasil.
Enquanto isso, os contatos institucionais também enfrentam barreiras. A equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, procurou o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, sem sucesso – foi informada de que o processo está nas mãos da Casa Branca. Já Geraldo Alckmin, responsável pela pasta de Indústria e Comércio, conversou no sábado (19) com o secretário de Comércio, Howard Lutnick. Durante os 50 minutos de reunião, reforçou o desejo brasileiro de manter o diálogo aberto.
A tensão se intensificou após carta enviada por Trump a Lula em 9 de julho, em que o presidente americano atribui a decisão do tarifaço à suposta “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e às decisões judiciais que, segundo ele, restringem a liberdade de expressão. O Brasil, por sua vez, tenta concentrar a discussão no campo comercial, rejeitando qualquer envolvimento de questões jurídicas ou políticas internas.
Com o prazo se esgotando e poucas sinalizações concretas da Casa Branca, o cenário segue indefinido. O governo brasileiro continua apostando na pressão do setor privado americano como última tentativa de evitar as sobretaxas, mesmo reconhecendo que os efeitos práticos das atuais negociações são limitados.
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