Cão sofre queimaduras após banho em pet shop na Barra da Tijuca

Durante uma ida ao pet shop localizado no Shopping MAP Barra, na Zona Oeste do Rio, um cão da raça buldogue francês acabou sofrendo queimaduras após passar por um banho, segundo relato de sua tutora.

O episódio ocorreu na quarta-feira, dia 23. Thays Tagliari, responsável pelo animal chamado Barthô, de 7 anos, afirma que as feridas foram resultado da exposição prolongada do cão dentro da máquina de secagem utilizada no procedimento. Apenas após retornar para casa, algumas horas depois, ela percebeu que algo estava errado.

Ao examinar o animal, identificou ferimentos visíveis na barriga, nas patas, no focinho e nas orelhas. As marcas registradas por ela, que também foram divulgadas em suas redes sociais, mostravam áreas avermelhadas e sem pelos, além de orelhas visivelmente irritadas.

“Ele não conseguia se deitar com a barriga no chão por causa das queimaduras”,

relatou Thays, destacando o sofrimento do cão.

No dia seguinte ao incidente, ela retornou ao local em busca de esclarecimentos, mas as respostas que obteve dos funcionários foram desencontradas. Segundo ela, alguns alegaram que Barthô teria se machucado na secadora, enquanto outros afirmaram que ele havia saído da loja em bom estado. Diante da ausência de explicações consistentes, Thays procurou a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) para registrar um boletim de ocorrência.

Outro ponto levantado por ela foi o conteúdo de um laudo clínico emitido por uma das clínicas pertencentes à rede PetFun. No documento, constava que o animal teria “se machucado na grade” durante o banho, o que difere da versão relatada verbalmente, na qual os funcionários teriam mencionado lesões causadas por aquecimento. O laudo descreve ferimentos no focinho, na língua e irritação nos ouvidos, mas não indica sangramento nem solicita exames adicionais.

Atualmente, Barthô segue em recuperação. Segundo a tutora, ele já passou pelas 72 horas mais críticas e apresenta melhora física, embora ainda esteja visivelmente abalado.

“Percebemos que ele ficou acuado, embora já tenha voltado a brincar com o irmão e conosco”,

disse Thays. Até o momento, a empresa PetFun não emitiu nenhum posicionamento público sobre o ocorrido.

A tutora afirmou que seguirá com as providências legais para responsabilizar os envolvidos no caso.