Polícia encontra mais de 3 toneladas de mussarela armazenadas em casa em GV; carga seguiria para o ES
Mais de 3,7 toneladas do produto estavam em uma residência e seriam levadas para o Espírito Santo; caso é investigado como possível estelionato
Por Plox
28/07/2025 06h22 - Atualizado há 5 dias
Na noite do último sábado (26), a Polícia Militar surpreendeu uma movimentação incomum no bairro Jardim Pérola, em Governador Valadares. Uma carga considerável de queijo mussarela — mais de 3,7 toneladas — estava sendo retirada de uma residência e transferida para um caminhão que tinha como destino final o estado do Espírito Santo.

Os militares chegaram ao local no momento exato da movimentação e iniciaram a averiguação. A moradora da residência relatou que havia autorizado o depósito da carga em sua casa após um homem solicitar que ela guardasse os produtos temporariamente. Segundo ela, o responsável garantiu que outro caminhão viria buscar o material mais tarde naquele mesmo dia.
Por volta das 19h, um segundo homem apareceu no imóvel. Ele informou aos policiais que foi contratado para realizar o transporte da carga até Vitória (ES). De acordo com seu relato, chegou a receber a nota fiscal por mensagem, mas logo depois o contratante apagou tanto o documento quanto todo o histórico da conversa.
Diante da situação suspeita, a Polícia Militar acionou o delegado de plantão, que levantou a hipótese de que a carga poderia ter sido obtida por meio de estelionato. O nome do homem que teria feito a entrega inicial foi associado a ocorrências semelhantes, segundo a PM.
Sem um local apropriado para guardar os produtos, a carga foi dividida entre os dois envolvidos, que assinaram como fiéis depositários: 100 caixas permaneceram sob a guarda da moradora e 208 ficaram com o motorista. Cada caixa continha quatro peças de queijo.
A pessoa que supostamente havia deixado a carga no local não apareceu, apesar de ter dito aos policiais que iria até a residência.
\"A ocorrência segue agora sob investigação da Polícia Civil para esclarecer a origem e legalidade da carga\"
, informou a corporação.
O caso continua em apuração pelas autoridades.