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Governo do Estado utiliza tecnologia de satélites para combater incêndios florestais em Minas
O monitoramento por satélites permite a identificação de focos de incêndio por meio de sensores de calor, o que possibilita uma resposta quase imediata das equipes, que conseguem combater 80% dos incêndios
28/08/2024 às 09:56por Redação Plox
28/08/2024 às 09:56
— por Redação Plox
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O Governo de Minas Gerais tem apostado na tecnologia de satélites e em equipes de campo para prevenir e combater incêndios, especialmente durante o período de seca. O monitoramento por satélites permite a identificação de focos de incêndio por meio de sensores de calor, o que possibilita uma resposta quase imediata das equipes, que conseguem combater 80% dos incêndios em menos de 24 horas. O governador Romeu Zema, em visita ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), ressaltou a importância da tecnologia: "Essa é uma ação excelente para um estado como o nosso que, neste período, enfrenta muitos incêndios. Isso só é possível devido ao uso de tecnologia, principalmente o monitoramento e acompanhamento por satélite".
Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG
Centro Integrado de Comando e Controle (CICC)
Localizado na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, o CICC é coordenado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e reúne 18 instituições federais, estaduais e municipais. A integração entre essas forças facilita decisões rápidas e coordenadas, otimizando recursos e a execução de ações. A estrutura do CICC conta com 1,4 mil câmeras operando 24 horas por dia, o que permite monitorar em tempo real diversas áreas da capital e da região metropolitana, incluindo as principais rodovias.
Ações estratégicas no combate aos incêndios
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), coronel Erlon Dias, destacou que a tecnologia por satélite é fundamental para o acionamento imediato das equipes em campo. “Estamos aproveitando essa tecnologia para monitorar focos de calor. Quando identificamos esses focos, acionamos as equipes em campo, que se deslocam rapidamente para minimizar o impacto inicial das chamas”, explicou. Para enfrentar os incêndios, o Corpo de Bombeiros mantém bases avançadas, especialmente em áreas críticas como o Norte de Minas, e conta com o reforço de mais de 260 brigadistas contratados, totalizando cerca de 800 brigadistas atuando em todo o estado.
Combate ao crime e prevenção de incêndios provocados
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) também desempenha um papel crucial no combate aos focos de calor, utilizando estratégias de inteligência para identificar e inibir ações criminosas nas florestas do estado. O comandante-geral, coronel Rodrigo Piassi, informou que a Operação Verde Minas está em curso, mobilizando mais de 900 policiais militares em colaboração com a Defesa Civil e a Secretaria de Meio Ambiente. “Estamos empregando aeronaves da PM em operações que visam prevenir o início de incêndios e dar suporte ao combate das chamas”, detalhou Piassi, enfatizando a importância do policiamento nas zonas rurais.
Integração e apoio da população
A Defesa Civil de Minas Gerais, coordenada pelo tenente-coronel Carlos Eduardo Lopes, reforçou a importância da atuação integrada das Forças de Segurança e da colaboração com os municípios. Lopes destacou a necessidade de envolvimento da população para evitar incêndios e alertou sobre as condições de estiagem que podem aumentar a incidência de focos. “Estamos determinados a atravessar este período crítico de seca, combatendo os focos de incêndio o mais rápido possível. E contamos com a ajuda de todos”, afirmou.
Eficiência e inovação no combate aos incêndios
A estrutura do CICC, considerada pioneira no Brasil, começou a operar em 2013 e tem desempenhado um papel vital no combate aos incêndios florestais em Minas Gerais. A capacidade de monitoramento constante e o uso de tecnologias avançadas, como o monitoramento por satélite, colocam o estado na vanguarda da gestão de crises e prevenção de desastres ambientais, especialmente durante os meses de seca intensa.
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.
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