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A professora do curso de engenharia de materiais do Cefet-MG, Luciana Boaventura Palhares, procurou a reportagem do Plox e disse que gostaria de expor a sua versão sobre alguns fatos narrados por alunos da instituição.
A professora atua na capital mineira, Belo Horizonte, onde alguns alunos usaram as redes sociais e fizeram denúncia de que ela estaria “fazendo exigências absurdas''. Afirmaram ainda que estariam sendo “intimidados”.
Em conversa com o Plox, a educadora explicou que os acontecimentos se referem ao período no qual as aulas eram ministradas pela internet.
“De repente, eu percebia que estava falando para ‘ninguém’, pois os equipamentos [câmeras e microfones] eram desligados pelos alunos”, disse.
A professora também disse reconhecer que pode ter até ter “exagerado um pouco“, mas o objetivo era apenas assegurar o aprendizado dos participantes suas aulas.
As reclamações dos alunos teriam se iniciado após um e-mail enviado pela professora, no qual ela pedia que as câmeras permanecem ligadas durante as aulas, entre outras exigências.
A professora nos enviou, por escrito, suas explicações. Confira na íntegra:
Eu, Luciana Boaventura Palhares, venho por meio deste documento, respeitosamente, esclarecer as questões que envolveram o e-mail divulgado nas redes sociais. Sobre a divulgação dos e-mails (anexo A e B) nas redes sociais e nos diversos grupos de whats app do CEFET-MG, tanto de servidores quanto discentes, eu avalio que cada ser humano faz a interpretação e julgamento que lhe convém para atingir seus objetivos e, pior, sem consulta as partes envolvidas.
Os e-mails fazem parte de um contexto, não foram simplesmente “atos isolados”, não são e não são exigências “absurdas”, muito menos assédio aos alunos. Sobre a má interpretação do e-mail, esclareço que: • o rigor exigido em relação as regras das disciplinas que leciono é o mesmo no ensino presencial não configurando nenhum interesse ou necessidade de desmerecer ou questionar o Ensino Remoto Emergencial (ERE) e muito menos trazer problemas para os estudantes nesse momento complicado.
A opção por 5 provas de 19 pontos não fere nenhuma norma do CEFET-MG. O ERE não pode ser pautado em aulas onde a alunos não estão conectados, isso não é aula. Se assim for, que sejam apenas enviadas atividades aos alunos sem necessidade de o professor ficar conectado no horário da aula. Se o professor tem que estar conectado, dar sua aula expositiva, porque o aluno pode ser “liberado” de estar conectado e interagir com professor na sua explanação? • a solicitação de justificativa sobre o porquê de estar cursando a disciplina de Refratários novamente foi mal interpretada. É de praxe no meu cotidiano a solicitação de justificativas para que o aluno desenvolva a habilidade de “convencer” o outro dos seus objetivos. Prova que é uma atividade corriqueira na minha prática como professora estão o anexo 1, que mostra o Edital do Programa PET da Engenharia de Materiais (2018), quando eu era tutora solicitando pedido de justificativa no processo seletivo.
Na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC1) a justificativa da escolha do tema com o orientador tem valoração no semestre, conforme cronograma postado na turma do Microsoft Teams referente ao 2o semestre de 2020 (anexo 2 e X) e, nas aulas presenciais, a justificativa é avaliada também com uma apresentação na disciplina conforme anexo 3. No Curso de Entensão – Materiais Não Metálicos (que sou a coordenadora), a justificativa fez parte do processo seletivo que contou com mais de 200 inscritos (anexo 4). Não tenho “poder” para matricular alunos e/ou definir quem vai matricular a justificativa serviria para direcionar os rumos da disciplina no ERE.
O retorno dos estudantes foi muito positivo, todos enviaram justificativas e alguns que estagiam na área vão compartilhar materiais específicos da empresa que atuam. • regras das disciplinas (direito de imagem): as regras colocadas para a turma de Processamento de Materiais Cerâmicos foram feitas no sentido da preservação da pessoa do professor no que se refere ao direito de imagem. O direito à imagem se refere tanto à expressão física do indivíduo, de aparência e voz, quanto à sua identidade pessoal, de características e escritos. Trata-se da projeção da personalidade perante a sociedade (resguardada pela Constituição Federal – Artigo 5 o e o Código Civil – Artigo 20º).
Dos oito alunos matriculados, 7 enviaram e-mails concordando com as regras sem qualquer problema. • regras das disciplinas (câmera ligada): novamente, dos 8 alunos matriculados, 7 enviaram e-mails concordando com a ligação da câmera e os que tinham problemas me enviaram e-mail e foram respondidos de acordo com os anexos. Vale a pena ressaltar os estudantes Renato, Milena E Wania que demostraram problemas com suas câmeras, foram respondidos por mim, acalmando-os com relação a exigência, direcionando-os para busca de recursos financeiros no CEFET e até emprestando um notebook como foi o caso da estudante Milena. Importante colocar aqui que esses e-mails foram respondidos antes do fato ocorrido nas redes sociais.
Ainda sobre a câmera, a solicitação vem no sentido de verificar se o aluno está realmente assistindo a aula, para participar da explanação dos assuntos relacionados às disciplinas. Não se pode usar o ensino remoto para apenas envio de atividades sem conexão com o professor pois isso leva a não necessidade do mesmo. Não de hoje, o professor já deixou de ser “pessoa que declara verdades em público” para ser aquele que atua no sentido de organizar e discutir as informações a que os estudantes têm acesso. O professor saiu da posição de “aquele que declara”, para aquele que media, orienta, estimulando um pensamento crítico. Como fazer isso sem nem saber se o estudante está conectado? Se não estou apenas falando para a tela do computador? É importante aqui, lembrar que a presença também é ponto de avaliação, onde o aluno precisa ter 75% de presença para ser aprovado de acordo com a Resolução CEPE-012/07, de 15/03/07 – alteradas pela Res. CEPE – 032/19, de 16/12/2019.
Novamente, é importante colocar, que o ensino remoto não foi criado apenas para aprovar o aluno e fingir que esse aprendeu. Se o CEFET o criou com esse intuito, esqueceram de me avisar e deveria rever suas orientações. • Sobre o CEFET – MG: Considerando a nota publicada pelo CEFET no dia 20/08/2020 no TWITTER (@cefet_mg), e em página oficial da instituição, de endereço https://www.cefetmg.br/noticias/nota-de-esclarecimento/, na qual traz esclarecimentos sobre acontecimentos me envolvendo digo o seguinte:
A nota de esclarecimento, que foi apagada da página https://www.cefetmg.br/noticias/nota-deesclarecimento/, mas visualizada por diversos membros da Comunidade e, inclusive, enviada pelo Diretor de Unidade (anexo X) aos estudantes do Diretório Acadêmico (incitando os estudantes contra a professora)*, ainda consta do TWITTER, e, após MODIFICAÇÃO, está assim redigida: A redação original da nota pode ser acessada no site do BHAZ (link: https://bhaz.com.br/2020/08/21/professora-cefet-exigencias-absurdas-alunos-denunciam-assedio/#gref) e, não obstante tenha sido postada em 20/08/2020, misteriosamente e com caráter de profecia, traz em seu seio informações de uma reunião que ocorreria no dia seguinte, isto é, 21/08/2020: • Sobre a ATA de reunião do CEFET – MG (anexo Z): Na reunião realizada em 21/08/2020, com a chefia imediata da NOTIFICANTE, teve a finalidade de que: a) fossem apuradas a procedência e a veracidade das informações circuladas: b) fosse garantida à servidora a devida orientação em relação às diretrizes pedagógicas institucionais do Ensino Remoto Emergencial - ERE. Naquela ocasião da reunião, o subchefe do Departamento de Engenharia de Materiais - DEMAT, e, portanto, superior hierárquico, já havia endossado minha conduta, apontando não haver qualquer ilegalidade no procedimento, no que se refere os arts. 8º e 9º, da Resolução CGRAD Nº 08/2020, Resolução CEPE-012/07, de 15/03/07 – alteradas pela Res. CEPE – 032/19, de 16/12/2019, e Resolução CGRAD – 22/20 (Ata anexa).
A diretoria do CEFET nem sequer entrou em contato para saber o que estava acontecendo ou saber se a professora, no caso eu, estava bem. Se precisava de alguma coisa ou até mesmo, assessoria jurídica. Simplesmente disparou a nota no twitter e no site do CEFET-MG. Cabe ressaltar que a questão da nota publicada nas redes sociais me envolvendo, sem sequer ter sido previamente consultada, causou repercussão na instituição e fora dela, e, por que motivo, incitou os estudantes a enviar novas mensagens e novas publicações. • Sobre a nota do CEFET – MG e sua explicação para a situação “esse é um caso pontual e isolado”: Se consultar o meu histórico como funcionária pública verá que, de fato, sou um caso isolado, mas por trabalhar demais, por se dedicar de alma e coração ao ensino, por empenhar ao máximo ao CEFET. Só encargos acadêmicos ela possui uma média de 4.400 pontos anuais (o governo federal exige apenas 1440 pontos de cada professor), ou seja, trabalho por 3.
Em 5 anos de CEFET, já orientei 5 projetos de Iniciação Científica, e ainda oriento outros cinco. Possuo 3 projetos de extensão concluídos e outros 6 em andamento, parcerias com empresas. Em competições nacionais pelo CEFET, já fui classificada em 4 lugar em 2018 no ITACHALLENGE, em 2019 foi vencedora do MINASCON em 2, 3 e 4 lugares e ainda desenvolve atividades de cunho administrativo. O grupo de alunos que atua no Laboratório de Materiais Cerâmicos participou de eventos como Centelha, Fiemg Lab, entre outros.
Alguns estudantes, devido a repercussão que tivemos com os prêmios no Minascon, hoje estagiam em grandes empresas como Aterra Engenharia, SICAL – DVG, atuam junto ao Curso de Extensão de Materiais Não Metálicos, participam do projeto Marketplace de resíduos, entre outros. Gostaria de deixar aqui um relato pessoal após sofrer, por alunos e colegas de trabalho, essa intimidação sistemática virtual (bullying), onde fui depreciada, difamada, caluniada, onde tive minha intimidade invadida com mensagens, emails adulterados, entre outros.
O CEFET- MG PRECISA EVOLUIR EMOCIONALMENTE. O que quero dizer? Depois de 5 anos de CEFET o que vejo é uma escolha onde os equipamentos estão depreciados por falta de recursos, falta investimento, mas FALTA principalmente uma postura mais humana dos diretores, tanto em relação aos alunos quanto aos professores. Não se pode apenas pensar em formar tecnicamente o aluno, hoje em dia várias são as habilidades exigidas no momento de conseguir um emprego.
A técnica, muitas vezes, é a que menos importa. Com os avanços tecnológicos e, especialmente, o acesso e divulgação de informações facilitado em ordem mundial, faz-se necessário que a Instituição disponha de ferramentas tecnológicas que incentivem os alunos e aprimorarem seus meios de aprendizagem mas, também os direcione no sentido do uso das tecnologias da informação para o bem, explorando de forma adequada o “mundo virtual” para que à informação possa levar ao conhecimento e situações como a que ocorreram possam ser avaliadas com discernimento.
No presente momento, torna-se essencial o esclarecimento do uso da internet e suas implicações legais no contexto educacional. É importante que o estudante (e alguns servidores) entendam que o empoderamento das pessoas frente as redes sociais é devido a falsa segurança que a distância nos dá ou a falsa sensação de anonimato. À frente da tela do computador, o mundo está perante os nossos olhos, mas temos que saber como utilizar adequadamente o que a internet nos oferece e que penalidades podem ser imputadas proporcionalmente as nossas ações.
Que essa situação fique de lição, para mim, para os alunos e, principalmente, para a Diretoria que foi infeliz na sua atuação no momento tão crucial. Que a mesma desenvolva projetos nesse sentido daqui para frente e não preocupe apenas em soltar uma nota e “tirar o corpo fora” sem nem saber o que realmente estava ocorrendo. No momento que estamos vivendo estamos todos, sensíveis, assustados, “presos” e precisamos nos cuidar para não adoecer. Em mais de 20 anos de profissão, atuando em diversas escolas da rede privada de Belo Horizonte, NUNCA vivenciei situação parecida. Sempre fui exigente, rigorosa e nenhum aluno foi hostil e cruel quanto foram os alunos do CEFET. Alunos que nem foram meus alunos, alunos que nem me conhecem, postaram mensagens extremamente chocantes a meu respeito. Divulgaram prints da página do Sistema acadêmico do CEFET com as disciplinas que leciono, divulgaram os e-mails com meu nome, me marcaram.
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