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No Dia Mundial de Combate à Raiva, celebrado em 28 de setembro, Minas Gerais se depara com um aumento alarmante nos casos fatais em humanos causados pelo vírus da raiva. Desde 2022, cinco mortes foram confirmadas, sendo quatro no último ano e uma em 2023. Esses números vêm após uma década sem registros de mortes pela doença no Estado. "A gente tem visto acontecer, e não era para ver nenhum", aponta a professora titular de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
A importância da vacinação A prevenção da raiva em humanos é essencial dado o fato de a doença ser fatal em quase todos os casos e ainda não contar com uma cura. No entanto, há uma vacina disponível que é altamente eficaz e segura, podendo ser administrada em quase todas as pessoas, incluindo gestantes e indivíduos imunossuprimidos. Entre 2012 e 2022, Minas Gerais conseguiu manter um registro de zero mortes humanas por raiva, evidenciando a eficácia da vacinação. "A vacina é extremamente segura. [...] O ideal é que as pessoas busquem atendimento sempre que passarem por uma situação de exposição de risco", reforça a especialista.
Grupos de risco e a profilaxia pré-exposição Pessoas que têm profissões que envolvem contato direto com animais, como veterinários, zootecnistas, entre outros, devem estar sempre vacinadas como medida preventiva. Esse tipo de vacinação é chamado de profilaxia pré-exposição. Já indivíduos que não estão inseridos nesses grupos, mas que tiverem contato ou acidentes com animais potencialmente portadores do vírus da raiva, devem procurar assistência médica o quanto antes. "Tudo vai depender da situação, do contexto, onde aconteceu, como foi. A mensagem importante é: se você é uma pessoa que teve um acidente, precisa conversar com um profissional de saúde", orienta a professora da UFBA.
Doença fatal e sua prevenção O período de incubação da raiva, caso não haja vacinação, pode variar de dias a semanas, mas seu desfecho é quase sempre fatal. "Mas quando o quadro se instala, o indivíduo não ultrapassa duas a três semanas [e morre]. Considerada fatal, a doença não tem cura, mas é 100% prevenida se a prevenção for feita da maneira adequada", alerta a especialista. Dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mostram que, desde 2022, 224 animais diagnosticados com raiva foram registrados, todos falecendo em decorrência da doença.
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