Irmão de 19 anos confessa assassinato de caçula autista em São Paulo
Menino desaparecido foi encontrado morto em casa; Guilherme já possuía histórico de atos violentos
Por Plox
28/09/2023 07h16 - Atualizado há quase 2 anos
No Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, uma família foi tomada pelo desespero ao descobrir que Caio França de Alcântara, de apenas 7 anos e diagnosticado com TEA (transtorno do espectro autista), não havia desaparecido, mas sim foi assassinado pelo próprio irmão, Guilherme, de 19 anos. O corpo esquartejado do menor foi localizado pela polícia escondido em diferentes partes da casa, sendo uma parte embaixo da cama de Guilherme e outra dentro de um armário.

Detalhes do crime e passado violento de Guilherme De acordo com os relatos da polícia, o crime foi premeditado e cometido enquanto Guilherme estava sozinho em casa com o irmão caçula. Ele não demonstrou remorso durante seu depoimento e admitiu que há cerca de um mês já possuía um desejo de tirar a vida de alguém.
Além deste crime hediondo, a história de Guilherme já era manchada por outros episódios de violência. Aos 12 anos, ameaçou a própria mãe com uma faca enquanto ela estava grávida de Caio. Posteriormente, ainda menor de idade, planejou um ataque a uma escola, que foi frustrado pelas forças policiais. Apesar de seu histórico, ele continuava vivendo com a família.
Relatos da mãe e descoberta do crime Juliana de França, mãe das crianças, costumava sair pela manhã para trabalhar e deixava Caio sob os cuidados do irmão mais velho. Na fatídica manhã de terça-feira (26), o pequeno Caio insistiu para ser levado com ela, mas seu pedido foi negado. Ao retornar, o marido de Juliana encontrou a casa sem Caio e, diante da suspeita do desaparecimento, o irmão mais velho barrou os pais de investigar seu quarto. A triste verdade veio à tona quando o corpo de Caio foi encontrado pela polícia no quarto de Guilherme, levando a família ao desespero ao se deparar com a realidade de que o autor do crime era um de seus próprios filhos.