Nikolas Ferreira posta direito de resposta do PT seguido de fotos de Moraes

Segundo Nikolas, as fotos foram apenas para "mostrar sua liberdade de expressão"

Por Plox

28/10/2022 13h56 - Atualizado há mais de 1 ano

O deputado federal eleito, Nikolas Ferreira (PL), teve que divulgar em suas redes sociais um direito de resposta que foi concedido ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seguida, o parlamentar publicou fotos, supostamente, de Moraes com orelhas de Mickey.

O direito de resposta pedido pelo candidato é relacionado ao vídeo publicado no dia 8 de outubro nas redes sociais do parlamentar. Na publicação, o deputado federal eleito usa o termo “Faz o L” e cita diversas ações que o governo de Lula faria se fosse eleito. 

 

Foto; reprodução

 

De acordo com a defesa da Coligação Brasil da Esperança, o deputado "afirma, falsamente, que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva tornará os filhos dos brasileiros drogados, promoverá a morte e violência, como se o candidato fosse adotar políticas para tal acontecimento, instaurará censura nas redes sociais, saqueará verbas públicas para patrocinar genocídio, tornará o salário insuficiente para alimentação familiar, fechará igrejas, perseguirá cristãos e proibirá cultos religiosos, cerceando a liberdade religiosa, limitará a liberdade de expressão prendendo pessoas que protestam nas ruas e, por fim, favorecerá uma banalização do aborto em que mulheres abortarão”, afirmou.

 

Foto: reprodução

 

Três dias depois da publicação do vídeo, o TSE solicitou que o material fosse retirado das redes sociais por “ferir a honra do candidato” e Nikolas respondeu perguntando se "ladrão tinha honra”. Já sobre o direito de resposta, esse foi publicado na última terça-feira (25). 

Caso o direito de resposta não fosse publicado, Nikolas estava sujeito a uma multa de R$ 50 mil. Na decisão, ainda ficou definido que o post deve permanecer por oito dias. Mas, o post foi surpreendido por várias fotos que seriam de Moraes. 

Segundo Nikolas, as fotos foram apenas para "mostrar sua liberdade de expressão". Ainda conforme o político, "A maioria nem levou em consideração isso porque sabe que o TSE está completamente descredibilizado", disse em entrevista ao G1.

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