Contas de luz voltam para bandeira amarela e ficam mais baratas em novembro
Melhora no volume de chuvas motivou revisão de tarifa extra
Por Plox
28/10/2024 14h16 - Atualizado há cerca de 1 mês
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na última sexta-feira uma redução na cobrança extra das contas de luz em novembro, passando da bandeira vermelha, patamar 2, para a bandeira amarela. A mudança, resultado de condições mais favoráveis de geração de energia no país, trará um alívio no custo para os consumidores, que em outubro pagaram R$ 7,87 por cada 100 quilowatts-hora (kWh). Com a nova bandeira, o valor extra cairá para R$ 1,88 a cada 100 kWh.
Cenário de geração e uso de termelétricas
Apesar da melhora nas condições de geração, a Aneel alerta que a previsão de chuvas nas regiões dos reservatórios ainda está abaixo da média. Isso implica em uma demanda pelo uso de usinas termelétricas, que possuem um custo de operação mais elevado. Segundo o diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, “o sistema de bandeiras se consolidou no Brasil como uma forma democrática do setor elétrico dialogar com a sociedade sobre o consumo eficiente e o custo da energia”, incentivando o consumo consciente e transparente.
Histórico recente de bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias, que indica variações mensais na conta de energia, foi verde – sem cobrança adicional – de abril de 2022 até julho de 2024. Desde então, houve uma série de alterações, com bandeira amarela em julho, verde em agosto, vermelha, patamar 1, em setembro e vermelha, patamar 2, em outubro. Mesmo com as condições de geração mais favoráveis agora, a orientação da Aneel é para que os consumidores mantenham o uso consciente da energia, contribuindo para a sustentabilidade e estabilidade do setor.
Impacto para o consumidor e economia no custo da energia
A mudança para a bandeira amarela em novembro representa uma economia importante para os consumidores em relação ao mês anterior. Esse ajuste de cobrança busca manter o equilíbrio econômico do setor elétrico, incentivando o uso responsável e evitando o desperdício, mesmo em um cenário mais favorável.