Falha no equipamento leva paraquedista à morte em Boituva,SP
Equipamento de reserva também não funcionou e resultou em queda fatal
Por Plox
28/10/2024 14h12 - Atualizado há 10 meses
Uma paraquedista de 40 anos morreu na tarde de sábado (26/10) em Boituva, interior de São Paulo, após enfrentar falhas durante um salto. Carolina Muñoz Kennedy, conhecida como Carito, acionou o paraquedas principal, que não funcionou. Ela ainda tentou usar o equipamento de reserva, mas este também falhou, resultando em sua queda fatal. Carito, que havia completado 40 anos dois dias antes, era chilena e morava no Brasil há alguns anos.

O acidente ocorreu por volta das 17h40, na rua Alzira Agostinho Atalla, no bairro Cidade Jardim. Um funcionário da escola de paraquedismo responsável pela operação relatou na delegacia local que o equipamento reserva foi acionado, mas, por motivos ainda desconhecidos, não funcionou de forma adequada, levando à morte da paraquedista. O caso foi registrado na Delegacia de Boituva como morte suspeita/acidental, e o Instituto Médico Legal (IML) realizou exames.
Carolina, além do paraquedismo, praticava mergulho em apneia, documentando suas experiências em redes sociais. A Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) foi procurada, mas não se manifestou até o momento.
Outros casos de morte de paraquedistas em Boituva
Em junho deste ano, o colombiano Jhovanny Duran, de 31 anos, sofreu um acidente ao caminhar sobre o tecido de um balão antes de um salto. O tecido cedeu, e ele caiu dentro da estrutura do balão, sofrendo ferimentos ao bater no cesto. Mesmo machucado, conseguiu acionar o paraquedas e pousar.
Outros acidentes fatais também foram registrados em Boituva. Em outubro do ano passado, o empresário Humberto Siqueira Nogueira, de 49 anos, faleceu após um salto. Em julho de 2022, Andrius Jamaico Pantaleao, de 38 anos, caiu sobre a cobertura de uma casa no bairro Cidade Jardim e não resistiu aos ferimentos.