Jovem é assassinado a tiros em escadaria de prédio em Caratinga

Um jovem identificado como Alisson da Silva Crispim, de 23 anos, foi encontrado morto na noite do último sábado (26), na escadaria do prédio onde residia, situado na rua Jornalista Leonel Fontoura, no bairro Limoeiro, em Caratinga.

Execução planejada

De acordo com as investigações iniciais da Polícia Militar, Alisson foi atraído até o local por um homem que chegou em um automóvel, descrito como um Ford Fiesta prata. O suspeito desceu do veículo, chamou a vítima e, quando Alisson se aproximava descendo as escadas, foi surpreendido e alvejado por disparos fatais.

Perícia e localização do veículo

A perícia técnica da Polícia Civil foi acionada para realizar os levantamentos no local do crime e constatou que a vítima foi atingida por cerca de quatro projéteis de arma de fogo. Após o homicídio, o veículo utilizado pelo autor foi encontrado abandonado na estrada de acesso à MG-329. O carro foi apreendido e removido para o pátio credenciado do Estado, onde será submetido a análises detalhadas.

Materiais ilícitos encontrados com a vítima

Durante a inspeção, os agentes encontraram em posse de Alisson materiais ilícitos. O jovem carregava 09 microtubos de plástico contendo cocaína, uma bolsa com 02 porções adicionais da mesma substância, além de 21 microtubos de cocaína cor-de-rosa e mais 57 microtubos de cocaína em embalagem convencional. Um celular também foi apreendido como parte do material encontrado junto à vítima.

Histórico criminal

Segundo o 62º Batalhão da Polícia Militar, Alisson tinha antecedentes criminais. Ele possuía um mandado de prisão em aberto e, além disso, duas passagens anteriores por tráfico de drogas, o que levanta a possibilidade de que seu envolvimento no crime organizado possa estar ligado ao motivo de sua execução.

Investigações e denúncias

As autoridades continuam em busca do responsável pelo crime e pedem a colaboração da população para esclarecer o caso. Informações que possam ajudar na identificação e localização do autor podem ser repassadas anonimamente pelos telefones 190 ou Disque Denúncia 181.