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Política
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CPMI do INSS ouve investigados por fraudes em benefícios previdenciários
Piloto Henrique Galvão e empresário Domingos Sávio Castro prestam depoimento sobre ligação com fraudes que prejudicaram aposentados e pensionistas do INSS.
28/10/2025 às 09:58por Redação Plox
28/10/2025 às 09:58
— por Redação Plox
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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS realiza nesta terça-feira (28) uma sessão para ouvir dois nomes ligados a investigações de fraudes envolvendo benefícios previdenciários. Em pauta, estão os depoimentos do piloto Henrique Traugott Binder Galvão e do empresário Domingos Sávio de Castro.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
Foto: Agência Senado
Parlamentares investigam conexões entre voos e fraudes
Na primeira etapa, Galvão deve ser questionado por parlamentares sobre voos que realizou em aeronaves vinculadas a Silas da Costa Vaz, este ligado à Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer). Conforme ressaltado pelo relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), o piloto teria conhecimento sobre os passageiros das aeronaves e poderia contribuir para o esclarecimento de possíveis conexões com práticas irregulares que atingiram aposentados e pensionistas do INSS.
Empresário é apontado como elo de esquema de call centers
Na segunda parte da oitiva, será ouvido Domingos Sávio de Castro, citado em relatórios da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) como sócio em empresas de call center. Uma dessas empresas também tem como proprietário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, que vem sendo apontado como principal articulador do esquema de fraudes.
De acordo com as investigações, Castro figura ou figurou como sócio em empresas ligadas à atuação do “Careca do INSS” e teria participado de operações financeiras suspeitas.
Transferências financeiras sob suspeita
Entre as empresas citadas está a DM&H Assessoria Empresarial e Corretora de Seguros Ltda., que teria realizado repasses de cerca de R$ 2 milhões a Antunes. Além disso, Castro aparece como sócio do articulador na empresa ACDS Call Center.
Requerimentos da CPMI também apontam Castro como procurador da Associação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas da Nação (Abapen). Ele teria recebido R$ 540,5 mil da Associação Brasileira dos Contribuintes do Regime Geral da Previdência Social (Abrasprev).
O cerco sobre essas movimentações pretende avançar na identificação dos responsáveis e dimensionar o impacto das fraudes no sistema previdenciário brasileiro.