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Megaoperação em favelas do Rio deixa 20 mortos e 81 presos
Ofensiva policial com 2,5 mil agentes busca traficantes do Comando Vermelho e resulta em confronto violento; operação teve dois policiais civis mortos e apreensões de armas.
28/10/2025 às 13:36por Redação Plox
28/10/2025 às 13:36
— por Redação Plox
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Uma grande operação policial mobiliza os complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e já soma 20 mortos até a manhã desta terça-feira (28), incluindo dois policiais civis. Além das mortes, 81 pessoas foram presas durante a ação, que integra a Operação Contenção, uma estratégia do governo do estado para enfrentar a expansão do Comando Vermelho (CV), facção dominante no tráfico local.
Policiais militares em ação no Rio
Foto: Reprodução/Print de Vídeo
Ataques violentos e uso de tecnologia no confronto
Cerca de 2,5 mil agentes foram mobilizados para a ofensiva, cujo principal objetivo era capturar aproximadamente 100 traficantes – muitos deles vindos de outros estados, sendo ao menos 30 do Pará. Os suspeitos ofereceram forte resistência, recorreram a barricadas em chamas e chegaram a usar drones equipados com explosivos para retaliar as forças policiais. Colunas de fumaça foram vistas de vários pontos do Rio de Janeiro.
No episódio, nove agentes de segurança foram baleados – dois deles morreram. Além das baixas na polícia, três civis ficaram feridos: um homem em situação de rua atingido nas costas, uma mulher que estava em uma academia e um trabalhador de um ferro-velho. Entre os mortos apontados como suspeitos, dois vieram da Bahia e um do Espírito Santo. A polícia apreendeu 31 fuzis, duas pistolas e nove motos.
Identificação dos policiais mortos
Os dois agentes que faleceram durante a operação eram policiais civis: Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos – conhecido como Máskara e recém-promovido a chefe de investigação da 53ª DP (Mesquita) – e Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, lotado na 39ª DP (Pavuna).
Prisão de operadores do Comando Vermelho
Entre os 81 presos está Nicolas Fernandes Soares, apontado como operador financeiro de Edgar Alves de Andrade, também conhecido como Doca ou Urso, considerado um dos principais líderes do CV no Rio.
Operação é articulada apenas pelo estado
Segundo informações divulgadas pela TV Globo, a operação foi planejada exclusivamente pelas forças do estado, sem participação do governo federal.
Toda essa logística é do próprio estado. São aproximadamente 9 milhões de metros quadrados de desordem no Rio de Janeiro. – Victor Santos, secretário estadual de Segurança Pública
A ação representa uma das maiores ofensivas recentes contra o crime organizado no Rio, com forte impacto na rotina dos moradores das comunidades atingidas.