Mãe lésbica e namorada são acusadas de matar o filho de 3 anos

A criança foi levada morta e deixada em um hospital pela companheira da mãe. Ela é acusada de já tê-lo atropelado em outra ocasião

Por Plox

28/11/2019 08h38 - Atualizado há mais de 4 anos

Policiais militares prenderam duas mulheres na noite dessa terça-feira (26), sob a acusação de serem responsáveis pela morte de um garotinho de 3 anos. Uma delas é mãe de garoto. Elas são lésbicas e afirmam serem namoradas.

WhatsApp Image 2019-11-28 at 08.52.13 Foto: Arquivo Pessoal

Dentre os vários ferimentos, o corpo do garoto apresentava uma fratura grave no fêmur. A namorada da mãe é acusada de ter atropelado o menino no quintal, em outra ocasião, o que ocasionou a fratura na perna e costelas quebradas.

Os médicos encontraram vários hematomas no corpo de Davi Gustavo Marques de Souza que, segundo apurações, sofria maus-tratos práticos pelo casal de mulheres. Eles acionaram a polícia ao notarem que os hematomas indicavam que o menino foi vítima de assassinato.

WhatsApp Image 2019-11-28 at 08.52.13(1)  Foto: Arquivo Pessoal

O caso, que ocorreu em Nova Marilândia, a 261 km de Cuiabá, no Mato Grosso, já está a cargo de um delegado que apura os crimes.

Luana Marques Fernandes, de 25 anos, é a mãe do garoto, Ela e Fabiola Pinheiro Bacelar, de 22 anos, começaram a ter um relacionamento homosexual, até que foram morar juntas.

Após ter levado o menino morto para o hospital, a namorada da mãe o deixou lá e saiu. As duas namoradas foram encontradas perto da casa onde viviam com Davi.

Ao serem abordadas, a mãe começou a chorar e a namorada dela negou envolvimento com o crime.

WhatsApp Image 2019-11-28 at 08.52.14 Foto: Arquivo Pessoal

Os militares declaram terem percebido muita frieza no comportamento das duas mulheres, em relação ao falecimento do menino.

Fabiola teria dito aos médicos que o menino caiu de bicicleta e esse seria o motivo dos hematomas pelo corpo. Mas os familiares de Davi afirmaram, depois da morte, que o menino era espancado e sofria outros tipos de maus-tratos praticados pela mãe e pela namorada dela.

Presas, as duas mulheres devem responder  por homicídio doloso (quando há intenção de matar), omissão de socorro e maus-tratos.

Irmãozinho abandonado

Os policiais apuraram que Davi tinha um irmão, um bebê, que foi encontrado em total estado de abandono e levado para o quartel. Lá, uma das testemunhas que relataram os maus-tratos tratos sofridos por David, pegou o bebê para cuidar até que o Conselho Tutelar encaminhe a situação.

Mais um caso

Um caso similar que também chocou a opinião pública, ocorreu no meio deste ano, quando também um casal de lésbicas foi acusado de matar o filho de uma delas e também de decepar o pênis do garoto para que ele “virasse menina”.

A história trágica do garoto Rhuan Maycon da Silva Castro, morto pela própria mãe enquanto dormia, guarda mais atos de barbaridade. 

Rosana Auri da Silva Cândido contou à Polícia que é lésbica e que contou com a ajuda da namorada Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, para matar e esquartejar seu filho.

Foto: ReproduçãoWhatsApp Image 2019-06-03 at 07.39.20

As duas contaram ao delegado que, antes, cada uma foi casada (com homem) e que o assassinato do menino seria uma forma de “apagar” toda a relação com o antigo companheiro e familiares. 

 Ao lado da mãe do garoto, a namorada dela conta detalhes do crime.

Ao que tudo indica, o menino era alvo de violência há muito tempo. A mãe confessou à polícia que, há aproximadamente um ano, decepou o pênis dele, tentando fazer em casa uma cirurgia para “mudança de sexo”. Após o corte, costuraram a cicatriz tentando fazer um órgão genital feminino. Todo o procedimento foi feito sem anestesia e sem assepsia, em meio à sujeira do ambiente em que viviam. 

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A mãe, que é cabeleireira, também passou a deixar crescer o cabelo do garoto para que ele se assemelhasse a uma menina. O corpo foi encontrado assim, com cabelos longos.

A amante da mãe mencionou também que o assassinato do menino era uma opção para que sua presença não impedisse a felicidade na relação delas. 

Segundo o delegado, nenhuma se mostra arrependida. Uma garota de 8 nove anos, filha da namorada da mãe de Rhuan, foi levada para um abrigo. As autoridades acreditam que ela também poderia ser morta. 

Segundo os policiais, as duas crianças também eram impedidas de ir à escola.

 

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