Mulher mata marido, enterra corpo no quintal e tenta culpar filha de 7 anos

Laurie Shaver, de 41 anos, foi sentenciada à prisão perpétua no dia 26 de novembro, na Flórida, sem demonstrar emoção durante a leitura da decisão. O júri, composto por seis pessoas, já havia declarado a culpabilidade da acusada em setembro, considerando-a responsável pelo homicídio em segundo grau de Michael Shaver, de 36 anos, ocorrido em 2015.

Acusação e tentativa de manipulação
Laurie tentou desviar a culpa ao longo do processo, afirmando inicialmente que a filha, com apenas 7 anos na época, havia atirado em Michael para proteger a mãe de agressões. No entanto, a promotoria rejeitou essas alegações, apontando que não havia “evidências confiáveis” para corroborar o envolvimento da criança. Declarações conflitantes da garota durante o julgamento enfraqueceram ainda mais a versão da defesa.

Descoberta do crime e localização do corpo
Michael Shaver foi visto pela última vez em novembro de 2015. O corpo dele foi encontrado apenas em março de 2018, enrolado em um lençol, preso com tiras, e enterrado sob uma fogueira no quintal da casa da família, em Clermont, Flórida. A descoberta ocorreu após um amigo da vítima relatar o desaparecimento às autoridades, que realizaram buscas no local.

Detalhes do assassinato e dissimulação pós-crime
O legista confirmou que Michael morreu com um tiro na parte de trás da cabeça. Após o crime, Laurie usou a conta de Michael no Facebook e enviou mensagens em seu nome, tentando criar a falsa impressão de que ele estava vivo. Além disso, alegou para conhecidos que o marido havia deixado a família para viajar, enquanto as contas bancárias dele permaneceram inativas desde 2015.

Impacto na família da vítima
Durante o julgamento, o irmão de Michael, Brian Shaver, declarou: “Embora a justiça possa oferecer algum consolo, ela não irá curar as feridas.” Ele destacou o vazio imensurável deixado pela morte de Michael.

Prisão e acusações
Laurie foi presa em 2020 e enfrentou acusações de homicídio em segundo grau, violência doméstica e participação no desaparecimento e morte do marido. Apesar das tentativas de manipulação, as evidências contra ela foram decisivas, resultando na condenação máxima.