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Saúde
Expectativa de vida no Brasil chega a 76,6 anos em 2024, aponta IBGE
Em nove décadas, longevidade do brasileiro aumentou 31,1 anos, mortalidade infantil segue em queda e dados reforçam maior sobrevivência feminina em todas as idades
28/11/2025 às 12:29por Redação Plox
28/11/2025 às 12:29
— por Redação Plox
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A expectativa de vida ao nascer no Brasil subiu para 76,6 anos em 2024, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa um aumento de 2,5 meses em relação a 2023.
Entre os homens, a expectativa passou de 73,1 para 73,3 anos. Entre as mulheres, avançou de 79,7 para 79,9 anos. De acordo com o IBGE, a longevidade do brasileiro cresceu 31,1 anos em nove décadas, saindo de 45,5 anos em 1940 para os atuais 76,6 anos.
Em 2019, a expectativa de vida da população de Alagoas foi de 72 anos e sete meses
Foto: Reprodução / IBGE.
No cenário global, a maior expectativa de vida ao nascer para ambos os sexos é registrada em Mônaco (86,5 anos), seguida por San Marino (85,8 anos), Hong Kong (85,6 anos), Japão (84,9 anos) e Coreia do Sul (84,4 anos).
Homens jovens seguem mais expostos ao risco de morte
O IBGE aponta que a sobremortalidade masculina se concentrou, em 2024, nos grupos entre 15 e 29 anos. Nos jovens de 15 a 19 anos, o indicador ficou em 3,4; entre 20 e 24 anos, em 4,1; e entre 25 e 29 anos, em 3,5.
Na prática, isso significa que, por exemplo, um homem de 19 anos tem 3,4 vezes mais chance de não completar 20 anos do que uma mulher da mesma idade. O instituto atribui esse quadro à maior incidência de mortes por causas externas ou não naturais entre homens, como homicídios, suicídios e acidentes de trânsito, e ressalta que esses níveis estão entre os mais altos da série histórica e associados ao rápido processo de urbanização e metropolização do país.
Isso se deve à maior incidência dos óbitos por causas externas ou não naturais da população masculina. IBGE
Segundo o instituto, desde os anos 1980 as mortes por causas externas passaram a elevar as taxas de mortalidade, principalmente entre adultos jovens do sexo masculino. A expectativa de vida dos homens continua em trajetória de alta, mas, de acordo com o IBGE, poderia ser maior não fosse o peso das mortes violentas de jovens na estrutura demográfica do Brasil.
Mortalidade infantil em queda contínua
A taxa de mortalidade infantil — que considera crianças com menos de um ano — foi de 12,3 óbitos para cada 1 mil nascidos vivos em 2024, somando ambos os sexos. O dado mostra recuo em relação a 2023, quando o índice era de 12,5.
O IBGE destaca que o indicador caiu de forma expressiva desde 1940, quando a taxa era de 146,6 mortes para cada 1 mil crianças nascidas vivas. Essa melhora está associada a campanhas de vacinação em massa, maior atenção ao pré-natal, estímulo ao aleitamento materno, atuação de agentes comunitários de saúde e programas de nutrição infantil, entre outros fatores.
O instituto também relaciona a redução da mortalidade infantil a aumentos de renda, ampliação da escolaridade e maior acesso a saneamento adequado nos domicílios. A queda consistente da mortalidade tem contribuído diretamente para o avanço da expectativa de vida no país, segundo o IBGE.
Longevidade maior entre idosos
Entre os brasileiros que chegam aos 60 anos, a expectativa de vida média é de mais 22,6 anos em 2024, ligeiramente acima dos 22,5 anos registrados em 2023. O índice é o maior em nove décadas: em 1940, quem alcançava os 60 anos vivia, em média, apenas mais 13,2 anos.
Na divisão por sexo, homens que completam 60 anos vivem, em média, mais 20,8 anos, enquanto mulheres nessa idade têm perspectiva de viver mais 24,2 anos.
Os dados também mostram que, aos 80 anos, a expectativa de vida adicional é de 9,5 anos para mulheres e de 8,3 anos para homens em 2024, reforçando o padrão de maior longevidade feminina ao longo de todas as faixas etárias.
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