
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou que Gleisi Hoffmann, atual presidente do partido, pode integrar seu governo na reforma ministerial prevista para os próximos dias. Em reuniões realizadas na semana passada, Lula mencionou que o nome de Gleisi vinha sendo defendido para ocupar um ministério e questionou se ela consideraria a hipótese.
Nos bastidores, a expectativa é que Gleisi Hoffmann assuma a Secretaria-Geral da Presidência, pasta responsável pela articulação com movimentos sociais. Caso a nomeação se concretize, a presidente do PT passará a integrar o núcleo estratégico do governo, ao lado de figuras-chave como o secretário de Comunicação, Sidônio Palmeira, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Interlocutores de Gleisi afirmam que ela ainda não recebeu um convite formal, mas sua presença no governo poderia reforçar o time de críticos à política econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). O posicionamento do PT contra a austeridade fiscal, classificada como "austericídio" em documentos internos do partido, pode ganhar ainda mais força com sua entrada na administração federal.
O plano de reformulação da equipe ministerial também inclui a possível substituição do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT). A saída de Padilha depende da exoneração da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que poderia ser substituída pelo próprio Padilha. No entanto, Lula ainda avalia se está disposto a reduzir o número de mulheres no governo, o que poderia ser compensado com a entrada de Gleisi Hoffmann na Esplanada.
O nome de Padilha também tem sido especulado para o Ministério da Defesa. No entanto, Lula resiste a essa mudança, preferindo manter o atual titular da pasta, José Múcio Monteiro, até o final de 2025.
Outro ponto central da reforma ministerial é a acomodação de lideranças políticas no governo. A presidência da Câmara e do Senado estão no centro das negociações. O PSD, comandado por Gilberto Kassab, resiste à proposta da cúpula da Câmara de nomear Arthur Lira (PP-AL) para o Ministério da Agricultura, atualmente ocupado por Carlos Fávaro (PSD).
A proposta em discussão inclui a nomeação de Antonio Brito (PSD-BA) para o Desenvolvimento Social, hoje sob o comando do petista Wellington Dias. No entanto, Brito já indicou que não aceita a posição, apesar de ter interesse na área social.
Enquanto isso, cresce dentro do governo a percepção de que Lula precisa fortalecer sua base aliada de olho na eleição presidencial de 2026. Com a popularidade em queda segundo pesquisas recentes, o Planalto avalia que a recomposição política será essencial para garantir governabilidade e apoio para um futuro projeto eleitoral.
A reforma ministerial deve começar pelo PT, com a saída de Paulo Pimenta da Secretaria de Comunicação (Secom) e a possível troca na pasta das Mulheres, onde Cida Gonçalves pode ser substituída por Luciana Santos (PCdoB). Além disso, dirigentes aliados defendem mais espaço para o PSD na estrutura ministerial.
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