Ministério Público explica ação contra Canção Nova e nega perseguição
Órgão afirma que objetivo é garantir governança e autonomia da fundação
Por Plox
29/01/2025 13h35 - Atualizado há 5 meses
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) esclareceu, por meio de uma nota divulgada na última segunda-feira (27), detalhes sobre a ação civil pública movida contra a Fundação João Paulo II (FJPII), entidade responsável pela Canção Nova. Segundo o MP, a ação não tem a intenção de prejudicar a instituição, mas sim de assegurar sua autonomia e aprimorar suas práticas de governança.
Preservação do papel institucional
De acordo com o comunicado, o objetivo da ação é fortalecer a capacidade da FJPII de cumprir seu papel institucional, que abrange diversas atividades nas áreas social, cultural, educacional e de comunicação. O MPSP enfatizou que deseja garantir que a fundação continue operando de forma independente, sem interferências que possam comprometer suas funções estatutárias.

Reação a informações nas redes sociais
O Ministério Público também rebateu informações que têm circulado nas redes sociais, classificando-as como “versões sem procedência” sobre uma suposta tentativa de enfraquecer a Fundação João Paulo II e a Canção Nova. O órgão reforçou que a ação visa apenas garantir o funcionamento adequado da instituição, de acordo com as melhores práticas de governança.
Mudança na gestão da fundação
Um dos principais pontos da ação do MPSP envolve a estrutura de gestão da FJPII. O órgão argumenta que há “ingerência” da comunidade Canção Nova na fundação e, por isso, solicita que os novos dirigentes sejam escolhidos entre fiéis que não sejam sacerdotes, freiras ou consagrados, e que não tenham vínculo direto com a comunidade religiosa.
Posicionamento da Canção Nova
Na sexta-feira (24), o presidente da Fundação João Paulo II, padre Wagner Ferreira, se manifestou publicamente sobre o caso. O religioso abordou o assunto por meio de um vídeo, no qual expôs a posição da entidade diante da ação movida pelo Ministério Público.