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Pai e filho agiotas são condenados a quase 30 anos de prisão em Minas Gerais

Vítimas foram ameaçadas e extorquidas; uma delas pagou mais de R$ 300 mil por empréstimo de R$ 5.000

29/01/2025 às 12:15 por Redação Plox

Dois agiotas, pai e filho, foram condenados a penas de mais de 28 e 21 anos de prisão, respectivamente, por crimes de extorsão e agiotagem na cidade de Aimorés, na região do Rio Doce. Segundo denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), os criminosos atuaram entre 2020 e 2023, explorando três empresárias com cobranças abusivas, ameaças e até tentativas de atropelamento.

Foto: Redes sociais/Repodução

A investigação teve início quando uma das vítimas procurou a Polícia Civil para denunciar ameaças de morte recebidas após não conseguir quitar a dívida. Durante as apurações, surgiram mais duas vítimas, que relataram não apenas cobranças ilegais, mas também intimidações severas, como a exigência de transferência de imóveis e ameaças dirigidas a uma criança de apenas 9 anos, filha de uma delas.

Dívidas exorbitantes

Os valores cobrados pelos agiotas superavam em muitas vezes os empréstimos originais. Em um dos casos, uma vítima pegou R$ 5.000 emprestados e, ao longo de cinco anos, pagou R$ 55 mil apenas em juros. Em outro episódio ainda mais grave, uma segunda vítima, que contraiu a mesma quantia, foi forçada a desembolsar mais de R$ 300 mil no mesmo período.

Prisões e apreensões

A operação que levou à prisão dos suspeitos contou com mandados de busca e apreensão em suas residências, além de ordens de prisão temporária e, posteriormente, preventiva. Durante as buscas, a polícia encontrou quase 600 cheques de diferentes bancos, totalizando R$ 3,1 milhões, além de nove cheques assinados e um nulo, somando R$ 19 mil. Também foram apreendidas 35 notas promissórias no valor de R$ 149 mil.

Condenação e indenização

A Justiça determinou que ambos cumpram a pena em regime fechado. Além das condenações de mais de 28 e 21 anos de prisão, os agiotas terão que pagar uma indenização mínima de R$ 7.000 a duas das vítimas. No entanto, elas ainda podem buscar compensações maiores na esfera cível.

A prática da agiotagem é crime no Brasil e, nesse caso, foi agravada pela violência e intimidação contra as vítimas, o que resultou na pena elevada para os condenados.

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