Putin adverte sobre uso de armas nucleares se OTAN intervir na Ucrânia

Ele destacou o perigo iminente de um conflito nuclear e a consequente aniquilação da civilização

Por Plox

29/02/2024 11h11 - Atualizado há 7 meses

Em um pronunciamento tenso feito em Moscou no dia 29 de fevereiro de 2024, o presidente Vladimir Putin da Rússia lançou um alerta sobre a possibilidade de empregar armamentos nucleares com potencial devastador global, caso a OTAN decida enviar forças militares para a Ucrânia. Este comentário veio como resposta às sugestões feitas pelo presidente francês, Emmanuel Macron, sobre um possível envolvimento militar da aliança ocidental na região. Embora tal ideia tenha sido rejeitada por outras nações membros como os Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, a mera menção acarretou uma resposta imediata de Moscou.

Durante seu discurso sobre o Estado da Nação, Putin expressou a prontidão total das forças nucleares estratégicas russas, incluindo armas hipersônicas de nova geração mencionadas pela primeira vez em 2018. Ele destacou o perigo iminente de um conflito nuclear e a consequente aniquilação da civilização se a OTAN prosseguir com planos de intervenção na Ucrânia, referindo-se a esse cenário como uma falha de compreensão dos líderes ocidentais sobre os riscos de se intrometer em conflitos que considera como assuntos internos da Rússia.

Foto: Reprodução/ Pixabay

Além disso, Putin fez referência a figuras históricas como Adolf Hitler e Napoleão Bonaparte, cujas tentativas de invadir a Rússia terminaram em desastre, advertindo que qualquer tentativa de forças francesas na Ucrânia poderia ter consequências semelhantes. Ele também criticou a recente admissão da Suécia na OTAN, indicando que isso justificaria um reforço das forças russas nas fronteiras ocidentais.

Putin negou acusações de que a Rússia tem intenções de expandir o conflito para além da Ucrânia e expressou disposição para dialogar com os Estados Unidos sobre estabilidade estratégica nuclear, apesar de criticar as motivações políticas por trás das ações americanas, especialmente em vista das eleições presidenciais nos EUA.

 

 

 


 

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