Prefeitura de Timóteo recebe representantes de barbearias e salões de beleza insatisfeitos com onda roxa
Entre as demandas, eles reivindicam que o funcionamento seja feito por agendamento e de forma individual
Por Plox
29/03/2021 10h34 - Atualizado há mais de 3 anos
Na manhã desta segunda-feira (29), cerca de 40 proprietários de barbearias e salões de beleza se manifestaram no paço municipal da Prefeitura de Timóteo questionando a onda roxa, implementada pelo governo do Estado e que se estende até o dia 4 de abril.
De acordo com a prefeitura, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Hiler Félix, recebeu uma comissão dos profissionais no auditório da Prefeitura onde ouviu as demandas, entre as quais, de que o funcionamento seja feito por agendamento e de forma individual. Também explicou que aguarda um posicionamento do Estado sobre um ofício encaminhado à Superintendência Regional de Saúde (SRS) solicitando a flexibilização para essa categoria. O ofício foi encaminhado no dia 19 de março e até a presente data não houve retorno por parte do Estado.
Essa foi a segunda reunião com os proprietários de barbearias e salões de beleza da qual o secretário de Desenvolvimento Econômico Hiler Felix participou. A primeira foi realizada no dia 19 deste mês. Hiler explicou que a deliberação restringindo a atividade é estadual e que alterações no plano Minas Consciente fogem à competência do Município. “Compreendo a apreensão dos profissionais e estou aguardando o retorno aos questionamentos que fizemos junto ao governo de Estado”, disse Hiler.
Segundo o Executivo, o documento encaminhado, a Procuradoria-Geral do Município indaga sobre a possibilidade de o Município modificar as atividades incluídas como essenciais na onda roxa do Plano Minas Consciente. Em caso afirmativo, pergunta se é “possível e/ou viável a consideração das atividades de barbearia, cabeleireiros, salões de beleza e correlatas desde que adotado protocolo de atendimento individual com horário marcado como atividade essencial? Novamente, é questionado ao superintendente se a resposta for positiva quais seriam os protocolos indicados para seu funcionamento?”, conclui o documento.