Todas as lojas do McDonald's vão fechar em solidariedade à greve nacional

O McDonald's, uma das maiores redes de fast food do mundo, que atende mais de 68 milhões de pessoas diariamente, anunciou o fechamento de todas as suas lojas em Israel após desavenças com a justiça local. A decisão ocorreu na última segunda-feira (27), quando a rede decidiu aderir à greve realizada por parte da população contra a reforma judicial proposta pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

A empresa é conhecida por se envolver em questões sociais e ambientais, como ocorreu no Brasil quando optou por apagar sua fachada. Contudo, a situação no país do Oriente Médio se mostra mais complexa.

Unindo-se ao maior sindicato trabalhista de Israel, o McDonald's declarou greve nacional e fechou todas as suas lojas a partir do meio-dia da última segunda-feira. Estima-se que haja cerca de 200 estabelecimentos da rede no país.

A reforma proposta por Netanyahu visa aumentar o poder político, permitindo que o parlamento anule decisões da Suprema Corte, o que gerou revolta em grande parte da sociedade israelense.

Nas redes sociais, o primeiro-ministro pediu que as manifestações ocorram de forma pacífica e sem agressões, lembrando que todos são irmãos. "Peço a todos os manifestantes em Jerusalém, à direita e à esquerda, que ajam com responsabilidade e não usem violência. Somos todos irmãos", escreveu Benjamin Netanyahu.