PL quer lançar 'Débora do Batom' como deputada; internautas dão sinal de apoio
Débora Rodrigues, conhecida como 'Débora do batom', poderá disputar uma vaga na Câmara em 2026; outra possível candidata é filha de homem que morreu preso
Por Plox
29/03/2025 16h53 - Atualizado há 3 dias
O Partido Liberal (PL) já discute internamente a possibilidade de lançar como candidata à Câmara dos Deputados, em 2026, Débora Rodrigues dos Santos, mais conhecida como 'Débora do Batom'. A cabeleireira, que ganhou notoriedade após ser presa por envolvimento nos atos do 8 de Janeiro, foi libertada na sexta-feira (28) e agora responde ao processo em prisão domiciliar.

Débora é acusada de ter pichado a estátua da Justiça, localizada em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), durante os ataques às sedes dos Três Poderes em 2023. Desde março do mesmo ano, ela cumpria prisão preventiva, até receber autorização do ministro Alexandre de Moraes para cumprir a pena provisória em casa, na cidade de Paulínia (SP), com o uso de tornozeleira eletrônica.

A informação sobre a possível candidatura foi confirmada pelo líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcanti (AL).
Segundo ele, Débora representa, para o partido, a “luta por liberdade de expressão” e, por isso, tem forte potencial para disputar uma vaga como deputada federal. "Com certeza, cogitamos isso", afirmou.
No entanto, o futuro político da cabeleireira ainda depende do julgamento no STF. Caso seja condenada, poderá ser enquadrada na Lei da Ficha Limpa e, assim, ficar inelegível.

Além de Débora, o PL também considera lançar Eliene Amorim de Jesus como candidata à Câmara. Eliene é filha de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como "Clezão", que morreu em novembro de 2023, após sofrer um mal súbito durante o banho de sol no presídio da Papuda, no Distrito Federal. Eliene estava presa no Maranhão e, segundo Sóstenes, será candidata a deputada federal pelo DF.
O parlamentar ainda declarou que o STF, com o que chamou de "exageros", estaria estimulando o surgimento de uma nova geração de políticos de direita. “Até agora já identificamos as duas”, disse ele, que já presidiu a Bancada Evangélica na Câmara.