Em publicação nas redes, Zema reage à polêmica da camisa vermelha da seleção
Governador de Minas critica possível novo uniforme e aproveita para exaltar o agronegócio e atacar o MST
Por Plox
29/04/2025 23h19 - Atualizado há 9 dias
A discussão sobre uma possível adoção de camisa vermelha pela seleção brasileira de futebol ganhou mais um capítulo nesta terça-feira (29). O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), resolveu se manifestar sobre o tema e, ao mesmo tempo, aproveitou para fazer críticas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e exaltar o desempenho do agronegócio mineiro.

“Camisa vermelha? Nunca será! Nem a camisa da nossa seleção, nem o nosso Brasil”, escreveu Zema em suas redes sociais. O governador ainda destacou: “O MST passou invadindo terra e bloqueando estradas, mas aqui em Minas não. Aqui nós tivemos o abril verde, dando proteção para quem produz e batendo recorde de exportação. Só nos quatro primeiros meses do ano, o agro exportou 4,5 bilhões de dólares”.
A publicação surgiu no rastro da repercussão iniciada no dia anterior (28 de abril), quando surgiu nas redes sociais e em sites internacionais a especulação de que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em parceria com a Nike, poderia lançar uma camisa vermelha para a seleção ainda este ano — coincidentemente, ano eleitoral.
Um dos primeiros políticos mineiros a reagir foi o senador Cleitinho (Republicanos), que chegou a ameaçar propor a criação de uma CPI para investigar a CBF pela suposta iniciativa. Segundo ele, a medida teria conotações políticas.
Contudo, até o momento, a CBF nega qualquer confirmação sobre o uso da cor vermelha no uniforme da seleção. A entidade divulgou uma nota oficial na noite de terça-feira afirmando que não há definição sobre o tema. A polêmica teria se originado em um portal britânico, sem qualquer confirmação oficial por parte da confederação ou da fornecedora de material esportivo.
O episódio acontece em um momento em que Romeu Zema desponta como possível pré-candidato à presidência da República em 2026, em provável disputa contra o atual presidente Lula (PT), que poderá buscar a reeleição.