Ipatinga recebe feira cultural gratuita com biojoias e arte no Bom Jardim
Feira gratuita no bairro Bom Jardim reúne 21 artistas com atrações culturais, inclusão e foco no feito à mão
Por Plox
29/05/2025 15h37 - Atualizado há 4 dias
No próximo dia 14 de junho, das 10h às 18h, o Centro de Convivência Esaú José da Silva (U.D.C.B.J.), no bairro Bom Jardim, em Ipatinga, será o cenário de uma celebração de amor, arte e sustentabilidade com a realização da Mostra Biojoias – Mês dos Namorados.
O evento, gratuito e aberto ao público, reúne 21 artistas e artesãos que expõem criações feitas com sementes, fibras naturais e materiais reaproveitados. As obras vão de biojoias a itens em madeira, crochê, bordado, cosméticos artesanais, pintura e fotografia. A proposta é oferecer uma experiência sensorial e cultural que emocione e transforme, como destaca Jaqueline Carla Jack, artista visual e curadora do evento: “O feito à mão não agride a natureza. É quase eterno, como o ouro”.

Além da feira, a programação inclui apresentações do Grupo de Teatro Farroupilha, o dançarino Ariel Martins, o grafiteiro Gregory e a fotógrafa Jô Lopes, que traz retratos potentes ao público. A trilha sonora fica por conta da banda Quatro em Sol, com repertório autoral e ritmos brasileiros.
Entre os destaques da programação está uma roda de conversa conduzida pela pastora e psicóloga Sônia Maria, abordando temas como afeto, autocuidado e vínculos humanos. Para o público infantil, a equipe da Feskids organiza atividades lúdicas e recreação com pintura facial.
A Mostra Biojoias é mais que uma exposição: é um manifesto por valorização profissional. Todos os artistas participantes recebem cachê, rompendo com a antiga lógica de pagar para expor. “É uma virada de chave para o artesanato”, reforça Jaqueline.

A mostra também se destaca por seu compromisso com a inclusão e acessibilidade, oferecendo tradução em Libras, audiodescrição e estrutura adaptada para pessoas com deficiência. “O artesanato é inclusivo por natureza. É energia, é expressão, é cura. E é para todos”, afirma a idealizadora.
Realizada com apoio da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e do Governo Federal, e integrando o programa Minas Criativa, a feira chega à sua segunda edição, consolidando-se como espaço de empoderamento, afeto e conexão por meio da arte.
“Quando você estuda e entende o valor do que faz, você se eleva. Conhecimento é tudo. E toda arte feita com o coração transforma o mundo à sua volta”, conclui Jaqueline Carla Jack.